Encontrando seu propósito como mulher cristã

Vida Cristã

Quando você era pequena, o que queria ser quando crescesse? Você tinha aspirações, esperanças e sonhos quando era pequena? É isso que você está fazendo agora?

Quando eu era mais nova, queria ser dona de casa. Não é que eu não tivesse grandes aspirações ou objetivos, mas a única coisa que eu sempre quis ser era mãe. Então, quando chegou o ensino médio e era hora de começar a pensar na faculdade e escolher uma área de estudo, eu tive dificuldades. Lembro que parecia que eu tinha escolhido uma área de estudo do nada porque parecia interessante e porque ir para a faculdade e seguir uma carreira era o que eu “deveria” fazer.

Essa mentalidade me levou a transferir de escola três vezes e mudar de área de estudo duas vezes… tudo em dois anos e meio de faculdade. Da Virgínia à Filadélfia, de volta à minha cidade natal na Pensilvânia, pode-se dizer que passei meu tempo em uma turnê universitária pela Costa Leste.

Foi só no final da minha experiência na faculdade que tive uma revelação. Na aula de Oratória que eu estava fazendo, tivemos que fazer uma breve apresentação sobre o que queríamos fazer depois de nos formarmos. Lembro-me de ficar me atrapalhando com o que dizer porque eu só pensava em termos de carreira; quer dizer, era para isso que estávamos lá, certo? Foi então que percebi que não era eu. Não era isso que estava no meu coração e eu sabia que, se tivesse que ser uma paixão que eu inventei, provavelmente não era real.

Então, fiz minha apresentação sobre por que eu queria ser uma dona de casa.

Foi nesse momento que percebi o quão tolos os últimos 2 anos e meio tinham sido. Eu estava trilhando um caminho que não levava a lugar nenhum, em vez de seguir algo que o Senhor havia colocado no meu coração.

Avance 17 anos — e aposto que você nunca vai adivinhar o que eu sei agora. 😉

Conheço muitas pessoas que estão realizando seus sonhos de infância, assim como agora tenho a bênção de ficar em casa com meus filhos; e conheço muitas outras cujas vidas parecem completamente diferentes do que imaginavam. Tenho certeza de que você também.

E, adivinhe? Ambos os cenários são aceitáveis.

Muitas vezes, não temos ideia do que queremos na vida (e estou falando de nós agora, como adultos!). Achamos que sabemos; achamos que sabemos o que é melhor, e às vezes podemos até saber até certo ponto. Mas, muitas vezes, o que escolheríamos para nós mesmos não é o que o Senhor tem para nós.

A pergunta-chave é sempre: “O que o Senhor tem para mim?”

Como Encontrar Seu Propósito
Há muita conversa no mundo sobre encontrar seu propósito na vida. Para encontrar seu propósito, você não precisa recorrer aos seus amigos, fazer todos os testes de personalidade ou ler todos os livros de autoajuda mais recentes.

Encontrar o seu propósito de vida começa com a busca ao Senhor. Ele é o seu Criador – Ele a criou; Ele a formou no ventre da sua mãe e moldou todos os seus dias (Salmo 139:16). Ele conhece o seu valor, o seu mérito e o que Ele planejou para a sua vida.

Comece com o Senhor, irmã. Comece com a oração – vindo diante do seu Pai Celestial e abrindo sua alma a Ele.

Peça a Ele que lhe revele o que Ele está chamando você para fazer. Ele pode não lhe dar todos os detalhes e noções e traçar todo o Seu caminho para você de uma só vez, mas Ele lhe revelará algo. Você só precisa estar pronta para receber e obedecer, especialmente se não se parecer em nada com o que você imaginava (o que acontece com frequência!).


Meu filho, se aceitares as minhas palavras,
e guardares no teu coração os meus mandamentos,
de sorte que inclines o teu ouvido à sabedoria,
e apliques o teu coração ao entendimento;
sim, se clamares por discernimento,
e por entendimento levantares a tua voz,
se a procurares como a prata,
e a procurares como a tesouros escondidos,
então entenderás o temor do SENHOR,
e acharás o conhecimento de Deus.
— Provérbios 2:1-5 NVI

Seus desejos ou os de Deus?
O Salmo 37:4 diz que quando você se deleita no Senhor, Ele lhe concederá os desejos do seu coração. Mas tome cuidado — isso não significa que Ele lhe dará tudo o que você deseja ou quer.

O que isso significa é mais ou menos o seguinte: quando você O busca e tudo o que Ele é com o propósito de se aprofundar em seu conhecimento dEle e, portanto, conhecê-Lo melhor, você começará a se deleitar Nele (quero dizer, como não poderia? — Ele é um Deus tão bom!). Quando você se deleita Nele, seu coração começará a mudar, os desejos e planos que Ele tem para sua vida se tornarão evidentes para você e se tornarão seus desejos também.

Portanto, como mulher cristã, a questão não é como encontrar seu propósito; a questão é como buscar a Deus mais profundamente para que você possa chegar a um ponto em que se deleite Nele de todo o coração.

Busque o Senhor. Busque a justiça. Deleite-se Nele. À medida que Ele revela a Sua vontade a você, encontre o seu chamado Nele, não no mundo ou na sua própria vontade.

Uma Lição de Paulo
Paulo foi chamado para pregar o evangelho e sabia disso. Para ele, não era uma opção — o Senhor o chamou e ele seria obediente para fazê-lo. Em outras palavras, para Paulo, seria uma tragédia que afetaria as profundezas de sua alma não pregar o evangelho.


Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação. Ai de mim se não pregar o evangelho! — 1 Coríntios 9:16 NVI (A palavra “ai” é uma exclamação de pesar.)

Você se sente assim em relação a alguma coisa na vida? Existe algo em sua vida que você sente que a levaria literalmente à morte se não conseguisse fazê-lo? Para mim, é ser mãe. Eu sempre soube, no fundo da minha alma, que queria ser mãe. Ai de mim se não puder ser mãe.

Paulo estava andando tão perto do Senhor que sabia, sem sombra de dúvida, que deveria pregar o evangelho.

Não creio que Paulo fosse mais especial do que você é hoje, irmã. O Senhor a criou como feitura Sua: Ele tem boas obras que preparou para você antes de você nascer, e Ele deseja que você ande nelas (Efésios 2:10).

Para determinar e realizar o que o Senhor a está chamando para fazer, você precisa usar discrição, discernimento e eliminar distrações. Vamos analisar rapidamente cada uma delas e ver o papel que desempenham.

O que é discrição?
A descrição geral de discrição é o direito de escolher o que deve ser feito em uma situação específica. Biblicamente, a discrição frequentemente anda de mãos dadas com a obtenção de sabedoria. Quando recebemos e utilizamos adequadamente a sabedoria de Deus, conhecimento e discrição serão encontrados em nossas vidas (Provérbios 8:12). Seremos capazes de abordar uma situação com a visão de Deus em mente e agir de acordo com Sua Palavra.

Vemos que o Senhor usou discrição na criação:

“Ele fez a terra com o seu poder,
Ele estabeleceu o mundo com a sua sabedoria,
E estendeu os céus com o seu bom senso.
— Jeremias 10:12 NVI

Irmã, se você estiver buscando o Senhor como falamos, estará em estreita comunicação com o Pai. Isso significa que a vontade Dele para a sua vida não será um conhecimento inalcançável flutuando em algum vasto desconhecido. Enquanto você luta para saber o que o Senhor realmente a está chamando para fazer, você deve usar discrição na forma de sabedoria divina para filtrar o ruído.

O que você presume ser o seu chamado está alinhado com a Palavra ou parece ter uma inclinação mundana? Isso a manterá no caminho do Senhor ou lhe proporcionará oportunidades para se afastar Dele? Tudo isso é algo que você pode considerar ao encontrar o seu propósito.

Como a discrição é um dos resultados da obtenção de sabedoria (Provérbios 8:12), você pode ficar tranquila sabendo que a sabedoria de Deus nunca falha. Se você permitir a discrição a preservará (Provérbios 2:11), mantendo-a segura enquanto você se aventura na vontade do Senhor para sua vida.

Discernimento na Bíblia
Então vem o caminho, irmã — o caminho que você segue, para o qual o Senhor a chamou. Para permanecer neste caminho, fazer fielmente o que o Senhor pretende requer discernimento.

Seja este caminho o ministério, um novo emprego, uma mudança de residência, a escolha de um futuro cônjuge ou a escolha da escola para seus filhos — você deve usar o discernimento ao cumprir seu chamado. É imperativo.

A definição padrão de discernimento no dicionário é a capacidade de julgar bem as pessoas e as coisas. Ao analisarmos o discernimento na Bíblia, vemos que ele vai muito mais fundo e especificamente do que isso.

Sob a Lei, um dos papéis dos sacerdotes era ensinar ao povo a diferença entre o certo e o errado; o santo e o profano (Ezequiel 44:23). Eles deveriam ajudá-los a discernir a diferença entre os caminhos do mundo e o caminho de Deus. Mas para nós, que agora vivemos sob a graça, em Cristo, temos o Espírito Santo habitando em nós. Ele então nos traz discernimento espiritual — dia após dia, momento a momento.

Irmã, à medida que você cresce no Senhor, buscando-O e dedicando tempo à Palavra, você progride em maturidade espiritual. Assim, seu discernimento cresce.

“Mas o alimento sólido é para os adultos, isto é, para aqueles que, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal. — Hebreus 5:14 NVI

Sem discernimento espiritual, você está suscetível a cair nas armadilhas do mundo. Você não percebe o que está fazendo. Você está cega e se envolve mais facilmente em uma vida tola. Você não consegue distinguir entre a Palavra de Deus e a filosofia dos homens.

De fato, o discernimento é o que a ajuda a ter entendimento e a andar retamente (Provérbios 15:21).

Não importa o que o Senhor esteja chamando você para fazer, é tolice aventurar-se em seu chamado sem discernimento. Através do poder do Espírito Santo, você tem a capacidade de discernir o bem do mal, o profano do santo; o frutífero do infrutífero. E isso não se aplica apenas às grandes coisas, irmã! Mesmo nos menores “próximos passos” ou decisões que você precisa tomar, o Espírito a guiará, se você O permitir.

Não O ignore!

Quando você clama por discernimento e pede entendimento, a Palavra diz que você entenderá o temor do Senhor e encontrará o conhecimento de Deus (Provérbios 2:3;5).

Não sei você, mas isso me parece um ótimo acordo!

Elimine Distrações e Concentre-se no Seu Chamado
As distrações nos impedem de focar no chamado do Senhor em nossas vidas. O primeiro passo para eliminar distrações é identificar e reconhecer as coisas que, de fato, são distrações. Não perca mais um momento de tempo desnecessário, irmã!

Elimine Distrações
Mais uma vez, irmã, você encontrará muitas informações e orientações do mundo ensinando como encontrar seu propósito. Basta fazer uma busca no Google e você verá. No entanto, acredito que duas das principais razões pelas quais a maioria das pessoas nunca vive seu propósito são:

Sua vontade não se alinha com a vontade de Deus. Sem a crença e a aceitação da obra redentora de Cristo na cruz e da orientação do Espírito Santo, não há como elas estarem em sintonia com o Senhor.

Elas decidem seu propósito (por conta própria) e, além disso, permitem que todas as outras facetas de suas vidas e vozes no mundo as distraiam.

Lembra daquela história que contei sobre minha experiência na faculdade? Sim, foram alguns anos de distração!

Uma distração é algo que impede alguém de dar atenção total a outra coisa.

Uma coisa. Qualquer coisa.

Irmã, suas melhores tentativas de servir ao Senhor e seus melhores compromissos com a igreja podem ser distrações se não forem o que o Senhor está chamando você para fazer. Mesmo que Ele tenha te chamado para algo em uma fase anterior da sua vida, isso pode não ser mais verdade agora. A vontade Dele para você neste momento pode ser diferente agora. É por isso que você deve permanecer em constante comunicação com o Senhor – Ele sabe o que você precisa e onde você precisa estar em qualquer momento.

As distrações não permitem que você se envolva plenamente com o Senhor como deveria e, portanto, você provavelmente perderá o que Ele está te chamando para fazer.

Você tem dificuldade para eliminar distrações da sua vida? Acho que a maioria de nós tem. Mas é muito importante se você quiser manter o foco na missão Dele.

Algumas dicas para eliminar distrações

1: identificar
A primeira coisa que descobri para me ajudar a eliminar distrações é identificá-las. Não vamos nos livrar delas se não as virmos como distrações, certo?! Analise sua vida com sinceridade: que coisas frívolas você está fazendo que desperdiçam seu tempo?

2: avaliar
Avalie seu tempo de tela. TV, redes sociais ou jogos no celular podem ser grandes distrações se usados ​​em excesso. Não quero parecer dura, irmã, mas se você nunca perde o ritmo no seu feed do Facebook, mas acha difícil ter um momento de silêncio diário com Deus, você está distraída.

3: pedir a Deus o ponto de vista dele
Peça a Deus para apontar quaisquer coisas boas que você possa não ver inicialmente como distrações. Isso pode ser na forma de áreas em que você serve ou em certos relacionamentos que você tem. Seu coração e suas intenções podem ser puros e você provavelmente está fazendo algo muito bom — no entanto, se não é o que o Senhor tem para você neste momento, isso está te distraindo da vontade Dele para sua vida agora.

4: Ore por proteção
Ore e peça ao Senhor para te ajudar a manter as distrações sob controle. Você não pode fazer isso sozinha! As distrações têm um jeito de parecerem brilhantes e atraentes. Deixe Deus te ajudar a manter o foco.

5: Busque o Senhor
Busque a vontade de Deus para você agora. Assim que suas principais distrações forem eliminadas, você poderá ver com mais clareza o que Ele quer que você faça. Novamente, “encontrar o seu propósito na vida”, como dizem, só acontece nEle e por meio dEle. Portanto, o primeiro passo é sempre buscar o Senhor.

Você foi chamada para um propósito
Você é uma mulher criada com um propósito, irmã! Não se esqueça disso. Você foi criada com um propósito, sim, mas o Senhor também tem um propósito em mente para você. Não o perca. Ele quer revelá-lo a você e quer que você O busque continuamente e esteja ciente de quando Ele lhe diz para fazer a transição de uma estação para a outra.

Embora eu seja dona de casa, nem sempre fui. Trabalhei em tempo integral por uns bons 13 ou 14 anos (e me tornei mãe durante esse período) antes de ficar em casa. Minha carreira profissional me trouxe muitas bênçãos e me ensinou inúmeras habilidades que agora uso no ministério e na escrita deste blog. Então, serviu a um propósito que o Senhor tinha em minha vida… para aquele tempo.

Mas quando a estação mudou e Ele me chamou para ficar em casa, foi isso que precisou acontecer. Ele tem planos diferentes para mim nesta estação, e preciso estar em sintonia com Ele para estar sempre ciente.

Irmã, os propósitos dEle para a sua vida podem não ser os mesmos em cada estação, mas Deus é o mesmo. Ele não muda. E Ele será fiel para te sustentar e guiar enquanto você permanece fiel a Ele.

Então, junte-se a mim para passar menos tempo buscando o seu propósito de vida sem Deus e, em vez disso, busque a Deus. É lá que todas as respostas se encontram.

Ser Mulher

Ser mulher é nascer de uma mulher e abrir os olhos para um mundo encantado

É ser doce, meiga, sensível, terna, romântica

É brincar de ser mãe e cuidar da casa ainda criança

É ser sensível demais, sentir demais, colocar mais emoção que razão

É ser apaixonada

É nunca deixar de amar e sonhar com um Príncipe Encantado

É ter a humildade de reconhecer que o romance nos arrebata ao céu

E quando realizar este sonho

Construir um lar enchendo ele de amor e ternura e encanto

É nutrir a família com carinho

É mesmo cansada continuar a cuidar de todos e tudo

É amar os homens com toda a docilidade que Deus concedeu à nossa alma feminina

e o marido e nossos filhos com toda a delicadeza de uma esposa e mãe carinhosa

É se perder no universo da beleza e deixar tudo mais belo e suave

É saber receber, conter, sendo

É ser delicada e ser tratada com honra, como parte mais frágil e co-herdeira do dom da graça

É ser pacífica, uma guerreira na oração e uma força gentil

É ser Ézer para seu companheiro

É se sentir incompleta sozinha pois fomos criadas para complementar e para gestar

É se sentir feliz ao lado da família e no cuidado do lar

É ter eterna gratidão à Deus por ser feminina e pelas bênçãos do Matrimônio e da Maternidade

E se entregar de corpo e alma à essa missão, a mais nobre para uma Mulher.

com carinho,

Donzela Cristã

Como Deus imaginou o casamento

Como Deus imaginou o casamento para o homem cristão?

“Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida…” (1Pedro 3.7)

Depois de pouco tempo, muitos percebem que nem mesmo as melhores circunstâncias, os desejos mais nobres e a casa mais bonita garantem um bom casamento. Em vez do céu na terra, em vez da vida nas nuvens, o que vem é frustração diária ou mesmo o inferno na terra. Desiludidos, muitos maridos logo caem na real e resignam-se a viver uma irritação mútua diária. Não são poucos os que, por puro desespero, jogam-se no trabalho, refugiam-se em algum passatempo, consolam-se com uma “bebida” ou caem em permanente letargia.

Mas com certeza não era isso que Deus imaginava quando pensou no casamento!

Por que Deus criou o casamento?

Deus não criou o casamento para que o ser humano levasse uma vida frustrada por causa da guerrinha diária dos sexos. Ele planejava algo muito maior! Procurou para seu filho amado uma noiva apropriada. Assim como criou uma esposa especialmente para Adão, ele deu vida à igreja para seu Filho, nosso Senhor e Salvador. Deus quer usar o relacionamento entre o homem e a mulher em um casamento harmonioso e feliz como metáfora para a relação singular entre Cristo e sua igreja (Efésios 5.22-33). Portanto, Deus deseja que nós, seres humanos – e especialmente nós cristãos –, vivamos, experimentemos e pratiquemos em nossos casamentos um pouco do amor, da fidelidade, do compromisso e da intimidade do Senhor conosco.

Quais são os pré-requisitos para um casamento harmonioso e feliz?

Justamente esse exemplo do relacionamento do nosso Senhor com sua igreja deixa claro quais são os pré-requisitos que nós homens precisamos atender para ter um casamento bom e abençoado: “Maridos, ame cada um a sua mulher” (Efésios 5.25; Colossenses 3.19; 1Pedro 3.7). Aparentemente essa ordem é especialmente necessária para nós homens. Muitas vezes o nosso amor (ou aquilo que entendemos por amor), afeto e respeito dependem de circunstâncias exteriores, das nossas emoções, do amor que recebemos ou da nossa pressão arterial. Mas o exemplo do nosso Senhor Jesus (Efésios 5.25) mostra que amor não é, em primeiro lugar, um sentimento. Reconhecemos o seu amor por nós em sua completa entrega a Deus e no seu sacrifício pessoal até a morte, por meio da qual nos comprou. Portanto, o amor também não é tanto algo para ser expresso em palavras (“Eu te amo tanto…”), mas ele se torna visível em atos, no compromisso, na atitude de assumir a responsabilidade. Isso significa que eu, como marido, não assumo apenas a responsabilidade pelo bem-estar físico da minha mulher; Deus espera também que eu cuide de seu bem-estar e crescimento espirituais (v. 26-27).

Somos convocados!

Deus deu uma esposa a Adão. Deus criou a mulher especificamente para completá-lo, para que lhe correspondesse (Gênesis 2.18), como uma parte dele mesmo. Ele diz que ambos formam uma unidade (Gênesis 2.24), e penso que isso não se refere apenas à alegria da sexualidade protegida pelo casamento, mas também à união de alma e espírito, isto é, uma unidade interior, em que ambos se entendem e são entendidos. “Unir-se à mulher” não significa agarrar-se a ela e não soltar, mas ligar-se a ela com fidelidade íntima. Mas isso também significa que nós homens temos responsabilidade total por nossas esposas perante Deus – inclusive por suas eventuais falhas. Deus, por exemplo, responsabiliza Adão pelo pecado de sua esposa (Gênesis 3.9). Assim como Adão, também nós gostamos de nos eximir dessa responsabilidade e de empurrar a culpa para os outros (Gênesis 3.12) – até mesmo para Deus.

A convivência diária

A convivência diária muitas vezes se mostra difícil. Deus sabe disso. Por isso ele nos convoca em Colossenses 3.19: “Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura”. Em 1Pedro 3.7 ele aconselha: “… sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil”. Ele conhece bem a natureza e os sentimentos diferentes da mulher, e nos conclama a ter consideração com elas, não apenas aceitando-as, mas respeitando-as com essa sua diversidade.

Como podemos cumprir essa ordem?

Apesar de toda a nossa boa vontade, nós maridos rapidamente descobrimos nossos limites, falhas e culpas nessa área, e praticamente nos desesperamos na tentativa de atender às expectativas de Deus em relação ao casamento.

Mas Deus quer nos encorajar a viver essa harmonia interna e a bênção do casamento com a ajuda do Senhor Jesus. O sábio autor de Eclesiastes disse o seguinte: “Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (4.12). Isso significa: quando o Senhor Jesus se torna e continua sendo o fundamento, o centro e o objetivo do nosso casamento, o matrimônio feliz e abençoado se torna uma realidade.

O casamento não é um fim em si mesmo

Sempre que o Senhor Jesus é o centro da nossa vida em comum, quando nós, como marido e mulher, vivemos para ele e desejamos servi-lo, o casamento não será um fim em si mesmo. Assim como o relacionamento da igreja com Cristo almeja servir aos outros e engrandecer a Deus, também o casamento feliz quer servir ao próximo e apontar para Jesus. Há muitos anos, o líder de um retiro disse-me, de forma muito apropriada: “Quando dois cristãos se casam, na verdade eles deveriam produzir o dobro de resultados para o Senhor!”. No entanto, muitos casamentos estão fechados ao serviço conjunto para Deus por causa das dificuldades internas.

Por isso, é preciso que nós maridos nos arrependamos das nossas falhas no casamento, do nosso egoísmo e da nossa irresponsabilidade.

Assim, nosso casamento poderá experimentar a harmonia, a segurança, a paz interior e a bênção do nosso Senhor, servindo para glorificar a Deus.

Como Deus imaginou o casamento para a mulher cristã?

“Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês.” (1Pedro 3.1-2)

Como Deus pensou nosso casamento?

O casamento – dos cristãos de forma especial – foi feito para demonstrar algo muito mais precioso a este mundo: a relação íntima entre Cristo e sua igreja. Em Efésios 5.22-33 este amor, fidelidade, compromisso e entrega do nosso Senhor à sua igreja são comparados ao relacionamento entre homem e mulher no casamento. E penso que Deus deu à mulher uma capacidade especial de compreender, sentir e ansiar por esta relação profunda de amor e fidelidade no casamento.

Como a mulher pode contribuir para isso?

Os textos de Efésios 5.22-33, Colossenses 3.18-19 e 1Pedro 3.1-2 não descrevem apenas a tarefa e a responsabilidade do marido em relação à sua mulher e ao casamento, mas também a “tarefa de casa” da mulher cristã em relação ao seu marido. Com certeza Deus não deu esse encargo às mulheres a fim de oprimi-las, escravizá-las ou irritá-las. Afinal, ele a criou com um forte anseio por segurança e direcionamento, e por isso ele é quem melhor sabe como a mulher pode ter essas necessidades atendidas e obter bênção em seu casamento. Por um lado, ele chama o homem à responsabilidade e exigirá dele prestação de contas em relação à sua tarefa, mas por outro lado também a esposa cristã tem seus deveres para que Deus possa abençoar o casamento. Ainda que hoje o nosso pensamento marcado pelo humanismo e pela emancipação se oponha diametralmente ao “manual do casamento” dado por Deus, isso de forma alguma nos exime do dever de agir de acordo com a Palavra do Senhor. Nem mesmo quando o marido, por exemplo, não age de acordo com tais mandamentos. Os versos de 1Pedro 3.1-2, transcritos acima, deixam isso muito claro.

O que significa sujeitar-se?

Hoje em dia, muitas mulheres têm dificuldade em entender essa expressão e a ordem de Deus. O comportamento do Senhor Jesus em relação às mulheres mostra claramente que isso de forma nenhuma representa desvalorizar ou diminuir a importância da mulher diante de Deus e dos homens. Na verdade, Deus propositadamente criou homem e mulher com naturezas, características e habilidades diferentes, para que eles pudessem assumir tarefas e responsabilidades diferentes na sociedade. Para o casamento, Deus determinou áreas de responsabilidade diferentes – uma distribuição de tarefas, mas não uma competição.

Um exemplo: uma orquestra normalmente tem o primeiro violino e o segundo violino. Para ambos os instrumentos, o compositor escreveu melodias específicas. Não há lugar para concorrência ou inveja. Um toca em função do outro. Ambos precisam acompanhar o mesmo andamento, sendo que obviamente apenas um dos violinos pode ser responsável por determiná-lo. O compositor deu essa tarefa ao primeiro violino, mas isso não significa desprezo ao segundo. O primeiro violino tem a tarefa de conduzir. A harmonia completa só surge quando cada instrumentista ensaia e toca a parte que lhe cabe e quando o segundo violino acompanha o andamento do primeiro. Isso requer mente e ouvidos atentos e adaptação mútua.

Assim Deus distribuiu tarefas e responsabilidades no casamento de forma diferente. Atenção, ouvido aberto e adaptação de um ao outro nos ajudarão a alcançar uma harmoniosa unanimidade no casamento.

De forma bem-humorada, poderíamos dizer: “Numa bicicleta de dois lugares, só um pode pilotar – mas apenas segurar o guidão não leva a lugar algum. Assim, ambos pedalam e avançam – e as crianças podem ir junto na cadeirinha infantil…”.

“Não consigo fazer isso!”

Talvez você pense que sua situação é muito diferente, e que Deus deveria libertá-la da necessidade de sujeitar-se de forma consciente. Talvez você pense que seu casamento só funcionaria se você tocasse o primeiro violino. Talvez você esteja decepcionada com sua situação, já amargurada ou talvez resignada. Como lidar com isso?

Há esposas que “engolem”, “escondem” sua má vontade. Mas em algum lugar e em algum momento haverá uma explosão. A falta de perdão é como uma mina terrestre: pode até crescer grama por cima dela, mas em algum momento ela estoura!

Há esposas que explodem logo ou restringem-se a reclamações. Não: você não conseguirá educar seu marido. Isso era responsabilidade dos pais dele, não da esposa.

Há esposas que tentam retribuir, pagar na mesma moeda, castigar com falta de carinho ou impor sua vontade. Isso envenena o ambiente e sufocará o casamento.

O que a Bíblia recomenda nessas situações de risco?

O trecho acima, de 1Pedro 3.1-6, contém uma promessa grandiosa para o comportamento exemplar da mulher cristã para com seu marido. O marido pode ser ganho pelo procedimento calado da cristã, ou seja, sem sermões, acusações, castigos, reclamações ou explosões. A palavra-chave é “ganho”, não coagido! Um exemplo de procedimento calado é Sara, que em suas ocasiões se decepcionou amargamente em seu casamento com Abraão. Duas vezes ele negou ser casado com ela. Ele praticamente tirou a aliança da mão e declarou-a como sendo sua irmã. Só a intervenção de Deus foi capaz de salvar esse casamento (veja na p. 53).

Ah, se pudéssemos reaprender a levar todas as nossas dores a este Deus que só quer o nosso bem. Vamos confiar que ele cumprirá suas promessas e curará nossos casamentos, esforçando-nos, com arrependimento e confissão, para ocupar a posição que Deus planejou para nós e ser um testemunho por meio da nossa dependência do Senhor. Só assim nossos casamentos realmente demonstrarão o amor e a dedicação que Cristo tem por sua igreja.

Autor: Eberhard Platte

Fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/deus_casamento.html

Como conectar espiritualmente ao seu marido: momentos de solitude compartilhados

Solitude e Solidão

Solitude é um estado de isolamento e reclusão, é uma situação em que a pessoa não está em contato com outros indivíduos. Esse estado é geralmente decorrente de uma escolha pessoal.

Diferente da solidão, a solitude está associada a sentimentos positivos, à alegria de estar sozinho. Isolar-se voluntariamente pode ser uma forma de entrar em contato consigo mesmo, de fortalecer a autoconfiança e o amor próprio.

A solitude tem a ver com o equilíbrio entre estar sozinho e estar na presença de outras pessoas. Uma pessoa em estado de solitude desfruta de seus momentos de isolamento, mas sabe que possui relações significativas e que pode contar com a companhia de outras pessoas.

Diferença entre solidão e solitude
A solitude é um estado de isolamento voluntário e positivo, já a solidão é uma condição associada à dor e à tristeza. A solidão é um sentimento de vazio, é o desejo de ter a companhia das pessoas, mas não ter.

Na solitude, uma pessoa opta por passar alguns momentos em reclusão pois entende que isso lhe proporcionará sentimentos positivos, crescimento espiritual, autoconhecimento e até mesmo alegria.

A solidão é uma situação não voluntária, em que a pessoa se sente sozinha e não pertencente a um grupo. Nesses casos, estar sozinho significa sofrimento e, quando essa condição persiste, pode ser o gatilho para psicoses e distúrbios mentais.

A solidão pode se desenvolver após a perda de um ente querido ou no final de um relacionamento muito significativo. Porém, é possível que os indivíduos sintam-se sozinhos mesmo na presença de amigos e familiares.

Aspectos positivos e negativos da solitude

O ser humano é um ser social e, portanto, não pode prescindir completamente da companhia das pessoas. O sentido da vida está nas relações que são estabelecidas com os outros, por isso longos períodos de isolamento podem levar ao desenvolvimento de doenças mentais, como a depressão e ansiedade.

O isolamento forçado, inclusive, é uma forma de punição e de tortura praticada ao longo da história. Em prisões é comum que os detentos sejam castigados em celas denominadas “solitárias”, sem a companhia de ninguém. O isolamento voluntário, por outro lado, é uma prática bastante benéfica e, até mesmo, necessária para o ser humano.

A solitude é uma condição em que podemos meditar, refletir sobre nossas vidas, decisões e comportamentos. É um momento propício para despertar a espiritualidade e, para as pessoas religiosas, uma oportunidade para fazer preces e orações.

Estar sozinho e sem as distrações provocadas por outras pessoas também é uma ocasião interessante para o desenvolvimento da criatividade e da fluidez da imaginação.

Solitude Compartilhada

Você conseguiria respeitar o silencio do seu marido? Estar presente sem invadir o espaço dele? Compartilhar o silêncio. Rezar juntos sem ser em voz alta? Acompanhar ele quando ele precisar distanciar do mundo sem que para isso ele precise estar sozinho?

Apreciar a companhia dele e preferi-la ao ponto de preferir estar à sós com ele do que completamente sozinha?

Acredito que os homens precisam ficar sozinhos em suas cavernas quando estão exaustos de não poderem ser eles mesmos. E precisam de tempo à sós para entrarem em contato com seu verdadeiro eu, autêntico, em um espaço de não julgamento e sem cobranças, sem competição. Um momento para simplesmente ser, distanciar do ter e fazer.

No filme “Na Natureza Selvagem” fiquei imaginando se o rapaz tivesse um sentido maior para sua existência, como o amor romântico compartilhado, ele conseguiria lidar com a sociedade sem sentir vontade de fugir. No final quando ele descobre que a felicidade só é real quando compartilhada e decide voltar para a cidade, perdoar seus familiares e constituir uma família, ele não consegue atravessar o rio no verão, agora descongelado, que estava congelado durante o inverno no trajeto de ida. No filme, juntos caminhamos pela linha entre o isolamento e a intimidade, enquanto observamos McCandless a tentar isolar-se do mundo mas a cada passo pelo caminho a forjar relações profundamente íntimas com todos aqueles com quem se cruza pelo caminho (eventualmente, no final, percebe a necessidade do contato humano e da ligação e partilha com os outros).

Acredito que a experiência da caverna nos homens é nociva. Um sinal de que só conseguem ser eles mesmos, sozinhos. É perigoso um homem em estado alterado, com raiva, vivendo o conflito nas relações de luta ou fuga, se machucar no caminho tentando fugir, não conseguir ajuda ou mesmo não conseguir voltar para a casa.

Como conhecer a alma do seu marido? Conhecendo ele por dentro. Não só aceitando ele como ele é como amando profundamente quem ele é. Sendo uma confidente para os seus segredos e respeitando o seu silêncio. Dando a ele total liberdade e segurança para compartilhar seus pensamentos e sentimentos e também para silenciar. Um silêncio diferente. Não o de não poder falar, mas de não precisar falar. Conhecer ele a ponto de não depender somente das palavras para a comunicação. Sentir ele por dentro, sem contato físico.

E se o momento de solitude for compartilhado? A necessidade de estar em contato com a natureza, de isolamento e reclusão, compartilhados? A mulher precisa aprender a silenciar também para aprender a estar com o marido sem os dois precisarem se sentir sós ou ficarem sozinhos. E se o momento de silenciar para ouvir a Deus, for compartilhado, sem precisar soltar as mãos? E se o homem guiar a mulher até nesta jornada interior? Caminhando ao ar livre, remando em um lago em um barquinho, andando de bicicleta, ouvindo música juntos, rezando juntos, acendendo uma fogueira, ficando em silêncio, juntos?

Não ser motivo para ele querer fugir, mas se ele quiser fugir, ser uma companheira que ele quer que fuja com ele.

Dia a Dia com Esperança 2025

Este é o Diário da Fazenda da Esperança, produzido com o objetivo de aproximar você de Deus, com base na espiritualidade do Carisma da Esperança. Através dele, você pode experimentar um estilo de vida fundamentado na prática do amor ao próximo.

Escolha seu modelo!

Somos tão desafiados para cumprir nossos propósitos no mundo de hoje,  encontramos no Diário um caminho de entendimento, paz e harmonia. Uma ferramenta que ajuda, diariamente, na compreensão mútua, na percepção da vontade de Deus e na prática de ações concretas – porém, simples – que dão sentido e alegria à vida. Escolha qual modelo vai te acompanhar em 2025! Confira as versões de forma detalhada logo abaixo.

Modelos: ecológico, degradê e galáxia!

Estudo das Profecias Bíblicas do Apocalipse

Estudos Bíblicos feitos por David Jeremiah, fundador do Turning Point, um ministério internacional comprometido em fornecer aos cristãos um ensino bíblico sólido.

Livros:

Agentes do Apocalipse

O mundo do Fim ( The world of the End)

O Livro dos Sinais (The Book of Signs)

O Grande Desaparecimento ( The Great Disappearance)

O que a Bíblia ensina as mulheres:

“As mulheres idosas semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para ensinarem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, a fim de que a Palavra de Deus não seja blasfemada” Tt 2.3-5

Imagino que as armas utilizadas pelas mulheres biblicamente femininas são as orações pedindo juntas: proteção, providência, intercessão divina para os homens: maridos, filhos, pais, irmãos, outros familiares e amigos e o campo de concentração para as mulheres guerreiras biblicamente femininas é o LAR.

Livros:

Formação da Donzela

Feminilidade Diferenciada (Set-Apart Femininity)

Esposa Excelente

Criada para ser sua Auxiliar (Ezer)

Criando Donzelas da Virtude

(clique no post para mais informações sobre os livros)