Encontrando seu propósito como mulher cristã

Vida Cristã

Quando você era pequena, o que queria ser quando crescesse? Você tinha aspirações, esperanças e sonhos quando era pequena? É isso que você está fazendo agora?

Quando eu era mais nova, queria ser dona de casa. Não é que eu não tivesse grandes aspirações ou objetivos, mas a única coisa que eu sempre quis ser era mãe. Então, quando chegou o ensino médio e era hora de começar a pensar na faculdade e escolher uma área de estudo, eu tive dificuldades. Lembro que parecia que eu tinha escolhido uma área de estudo do nada porque parecia interessante e porque ir para a faculdade e seguir uma carreira era o que eu “deveria” fazer.

Essa mentalidade me levou a transferir de escola três vezes e mudar de área de estudo duas vezes… tudo em dois anos e meio de faculdade. Da Virgínia à Filadélfia, de volta à minha cidade natal na Pensilvânia, pode-se dizer que passei meu tempo em uma turnê universitária pela Costa Leste.

Foi só no final da minha experiência na faculdade que tive uma revelação. Na aula de Oratória que eu estava fazendo, tivemos que fazer uma breve apresentação sobre o que queríamos fazer depois de nos formarmos. Lembro-me de ficar me atrapalhando com o que dizer porque eu só pensava em termos de carreira; quer dizer, era para isso que estávamos lá, certo? Foi então que percebi que não era eu. Não era isso que estava no meu coração e eu sabia que, se tivesse que ser uma paixão que eu inventei, provavelmente não era real.

Então, fiz minha apresentação sobre por que eu queria ser uma dona de casa.

Foi nesse momento que percebi o quão tolos os últimos 2 anos e meio tinham sido. Eu estava trilhando um caminho que não levava a lugar nenhum, em vez de seguir algo que o Senhor havia colocado no meu coração.

Avance 17 anos — e aposto que você nunca vai adivinhar o que eu sei agora. 😉

Conheço muitas pessoas que estão realizando seus sonhos de infância, assim como agora tenho a bênção de ficar em casa com meus filhos; e conheço muitas outras cujas vidas parecem completamente diferentes do que imaginavam. Tenho certeza de que você também.

E, adivinhe? Ambos os cenários são aceitáveis.

Muitas vezes, não temos ideia do que queremos na vida (e estou falando de nós agora, como adultos!). Achamos que sabemos; achamos que sabemos o que é melhor, e às vezes podemos até saber até certo ponto. Mas, muitas vezes, o que escolheríamos para nós mesmos não é o que o Senhor tem para nós.

A pergunta-chave é sempre: “O que o Senhor tem para mim?”

Como Encontrar Seu Propósito
Há muita conversa no mundo sobre encontrar seu propósito na vida. Para encontrar seu propósito, você não precisa recorrer aos seus amigos, fazer todos os testes de personalidade ou ler todos os livros de autoajuda mais recentes.

Encontrar o seu propósito de vida começa com a busca ao Senhor. Ele é o seu Criador – Ele a criou; Ele a formou no ventre da sua mãe e moldou todos os seus dias (Salmo 139:16). Ele conhece o seu valor, o seu mérito e o que Ele planejou para a sua vida.

Comece com o Senhor, irmã. Comece com a oração – vindo diante do seu Pai Celestial e abrindo sua alma a Ele.

Peça a Ele que lhe revele o que Ele está chamando você para fazer. Ele pode não lhe dar todos os detalhes e noções e traçar todo o Seu caminho para você de uma só vez, mas Ele lhe revelará algo. Você só precisa estar pronta para receber e obedecer, especialmente se não se parecer em nada com o que você imaginava (o que acontece com frequência!).


Meu filho, se aceitares as minhas palavras,
e guardares no teu coração os meus mandamentos,
de sorte que inclines o teu ouvido à sabedoria,
e apliques o teu coração ao entendimento;
sim, se clamares por discernimento,
e por entendimento levantares a tua voz,
se a procurares como a prata,
e a procurares como a tesouros escondidos,
então entenderás o temor do SENHOR,
e acharás o conhecimento de Deus.
— Provérbios 2:1-5 NVI

Seus desejos ou os de Deus?
O Salmo 37:4 diz que quando você se deleita no Senhor, Ele lhe concederá os desejos do seu coração. Mas tome cuidado — isso não significa que Ele lhe dará tudo o que você deseja ou quer.

O que isso significa é mais ou menos o seguinte: quando você O busca e tudo o que Ele é com o propósito de se aprofundar em seu conhecimento dEle e, portanto, conhecê-Lo melhor, você começará a se deleitar Nele (quero dizer, como não poderia? — Ele é um Deus tão bom!). Quando você se deleita Nele, seu coração começará a mudar, os desejos e planos que Ele tem para sua vida se tornarão evidentes para você e se tornarão seus desejos também.

Portanto, como mulher cristã, a questão não é como encontrar seu propósito; a questão é como buscar a Deus mais profundamente para que você possa chegar a um ponto em que se deleite Nele de todo o coração.

Busque o Senhor. Busque a justiça. Deleite-se Nele. À medida que Ele revela a Sua vontade a você, encontre o seu chamado Nele, não no mundo ou na sua própria vontade.

Uma Lição de Paulo
Paulo foi chamado para pregar o evangelho e sabia disso. Para ele, não era uma opção — o Senhor o chamou e ele seria obediente para fazê-lo. Em outras palavras, para Paulo, seria uma tragédia que afetaria as profundezas de sua alma não pregar o evangelho.


Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação. Ai de mim se não pregar o evangelho! — 1 Coríntios 9:16 NVI (A palavra “ai” é uma exclamação de pesar.)

Você se sente assim em relação a alguma coisa na vida? Existe algo em sua vida que você sente que a levaria literalmente à morte se não conseguisse fazê-lo? Para mim, é ser mãe. Eu sempre soube, no fundo da minha alma, que queria ser mãe. Ai de mim se não puder ser mãe.

Paulo estava andando tão perto do Senhor que sabia, sem sombra de dúvida, que deveria pregar o evangelho.

Não creio que Paulo fosse mais especial do que você é hoje, irmã. O Senhor a criou como feitura Sua: Ele tem boas obras que preparou para você antes de você nascer, e Ele deseja que você ande nelas (Efésios 2:10).

Para determinar e realizar o que o Senhor a está chamando para fazer, você precisa usar discrição, discernimento e eliminar distrações. Vamos analisar rapidamente cada uma delas e ver o papel que desempenham.

O que é discrição?
A descrição geral de discrição é o direito de escolher o que deve ser feito em uma situação específica. Biblicamente, a discrição frequentemente anda de mãos dadas com a obtenção de sabedoria. Quando recebemos e utilizamos adequadamente a sabedoria de Deus, conhecimento e discrição serão encontrados em nossas vidas (Provérbios 8:12). Seremos capazes de abordar uma situação com a visão de Deus em mente e agir de acordo com Sua Palavra.

Vemos que o Senhor usou discrição na criação:

“Ele fez a terra com o seu poder,
Ele estabeleceu o mundo com a sua sabedoria,
E estendeu os céus com o seu bom senso.
— Jeremias 10:12 NVI

Irmã, se você estiver buscando o Senhor como falamos, estará em estreita comunicação com o Pai. Isso significa que a vontade Dele para a sua vida não será um conhecimento inalcançável flutuando em algum vasto desconhecido. Enquanto você luta para saber o que o Senhor realmente a está chamando para fazer, você deve usar discrição na forma de sabedoria divina para filtrar o ruído.

O que você presume ser o seu chamado está alinhado com a Palavra ou parece ter uma inclinação mundana? Isso a manterá no caminho do Senhor ou lhe proporcionará oportunidades para se afastar Dele? Tudo isso é algo que você pode considerar ao encontrar o seu propósito.

Como a discrição é um dos resultados da obtenção de sabedoria (Provérbios 8:12), você pode ficar tranquila sabendo que a sabedoria de Deus nunca falha. Se você permitir a discrição a preservará (Provérbios 2:11), mantendo-a segura enquanto você se aventura na vontade do Senhor para sua vida.

Discernimento na Bíblia
Então vem o caminho, irmã — o caminho que você segue, para o qual o Senhor a chamou. Para permanecer neste caminho, fazer fielmente o que o Senhor pretende requer discernimento.

Seja este caminho o ministério, um novo emprego, uma mudança de residência, a escolha de um futuro cônjuge ou a escolha da escola para seus filhos — você deve usar o discernimento ao cumprir seu chamado. É imperativo.

A definição padrão de discernimento no dicionário é a capacidade de julgar bem as pessoas e as coisas. Ao analisarmos o discernimento na Bíblia, vemos que ele vai muito mais fundo e especificamente do que isso.

Sob a Lei, um dos papéis dos sacerdotes era ensinar ao povo a diferença entre o certo e o errado; o santo e o profano (Ezequiel 44:23). Eles deveriam ajudá-los a discernir a diferença entre os caminhos do mundo e o caminho de Deus. Mas para nós, que agora vivemos sob a graça, em Cristo, temos o Espírito Santo habitando em nós. Ele então nos traz discernimento espiritual — dia após dia, momento a momento.

Irmã, à medida que você cresce no Senhor, buscando-O e dedicando tempo à Palavra, você progride em maturidade espiritual. Assim, seu discernimento cresce.

“Mas o alimento sólido é para os adultos, isto é, para aqueles que, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal. — Hebreus 5:14 NVI

Sem discernimento espiritual, você está suscetível a cair nas armadilhas do mundo. Você não percebe o que está fazendo. Você está cega e se envolve mais facilmente em uma vida tola. Você não consegue distinguir entre a Palavra de Deus e a filosofia dos homens.

De fato, o discernimento é o que a ajuda a ter entendimento e a andar retamente (Provérbios 15:21).

Não importa o que o Senhor esteja chamando você para fazer, é tolice aventurar-se em seu chamado sem discernimento. Através do poder do Espírito Santo, você tem a capacidade de discernir o bem do mal, o profano do santo; o frutífero do infrutífero. E isso não se aplica apenas às grandes coisas, irmã! Mesmo nos menores “próximos passos” ou decisões que você precisa tomar, o Espírito a guiará, se você O permitir.

Não O ignore!

Quando você clama por discernimento e pede entendimento, a Palavra diz que você entenderá o temor do Senhor e encontrará o conhecimento de Deus (Provérbios 2:3;5).

Não sei você, mas isso me parece um ótimo acordo!

Elimine Distrações e Concentre-se no Seu Chamado
As distrações nos impedem de focar no chamado do Senhor em nossas vidas. O primeiro passo para eliminar distrações é identificar e reconhecer as coisas que, de fato, são distrações. Não perca mais um momento de tempo desnecessário, irmã!

Elimine Distrações
Mais uma vez, irmã, você encontrará muitas informações e orientações do mundo ensinando como encontrar seu propósito. Basta fazer uma busca no Google e você verá. No entanto, acredito que duas das principais razões pelas quais a maioria das pessoas nunca vive seu propósito são:

Sua vontade não se alinha com a vontade de Deus. Sem a crença e a aceitação da obra redentora de Cristo na cruz e da orientação do Espírito Santo, não há como elas estarem em sintonia com o Senhor.

Elas decidem seu propósito (por conta própria) e, além disso, permitem que todas as outras facetas de suas vidas e vozes no mundo as distraiam.

Lembra daquela história que contei sobre minha experiência na faculdade? Sim, foram alguns anos de distração!

Uma distração é algo que impede alguém de dar atenção total a outra coisa.

Uma coisa. Qualquer coisa.

Irmã, suas melhores tentativas de servir ao Senhor e seus melhores compromissos com a igreja podem ser distrações se não forem o que o Senhor está chamando você para fazer. Mesmo que Ele tenha te chamado para algo em uma fase anterior da sua vida, isso pode não ser mais verdade agora. A vontade Dele para você neste momento pode ser diferente agora. É por isso que você deve permanecer em constante comunicação com o Senhor – Ele sabe o que você precisa e onde você precisa estar em qualquer momento.

As distrações não permitem que você se envolva plenamente com o Senhor como deveria e, portanto, você provavelmente perderá o que Ele está te chamando para fazer.

Você tem dificuldade para eliminar distrações da sua vida? Acho que a maioria de nós tem. Mas é muito importante se você quiser manter o foco na missão Dele.

Algumas dicas para eliminar distrações

1: identificar
A primeira coisa que descobri para me ajudar a eliminar distrações é identificá-las. Não vamos nos livrar delas se não as virmos como distrações, certo?! Analise sua vida com sinceridade: que coisas frívolas você está fazendo que desperdiçam seu tempo?

2: avaliar
Avalie seu tempo de tela. TV, redes sociais ou jogos no celular podem ser grandes distrações se usados ​​em excesso. Não quero parecer dura, irmã, mas se você nunca perde o ritmo no seu feed do Facebook, mas acha difícil ter um momento de silêncio diário com Deus, você está distraída.

3: pedir a Deus o ponto de vista dele
Peça a Deus para apontar quaisquer coisas boas que você possa não ver inicialmente como distrações. Isso pode ser na forma de áreas em que você serve ou em certos relacionamentos que você tem. Seu coração e suas intenções podem ser puros e você provavelmente está fazendo algo muito bom — no entanto, se não é o que o Senhor tem para você neste momento, isso está te distraindo da vontade Dele para sua vida agora.

4: Ore por proteção
Ore e peça ao Senhor para te ajudar a manter as distrações sob controle. Você não pode fazer isso sozinha! As distrações têm um jeito de parecerem brilhantes e atraentes. Deixe Deus te ajudar a manter o foco.

5: Busque o Senhor
Busque a vontade de Deus para você agora. Assim que suas principais distrações forem eliminadas, você poderá ver com mais clareza o que Ele quer que você faça. Novamente, “encontrar o seu propósito na vida”, como dizem, só acontece nEle e por meio dEle. Portanto, o primeiro passo é sempre buscar o Senhor.

Você foi chamada para um propósito
Você é uma mulher criada com um propósito, irmã! Não se esqueça disso. Você foi criada com um propósito, sim, mas o Senhor também tem um propósito em mente para você. Não o perca. Ele quer revelá-lo a você e quer que você O busque continuamente e esteja ciente de quando Ele lhe diz para fazer a transição de uma estação para a outra.

Embora eu seja dona de casa, nem sempre fui. Trabalhei em tempo integral por uns bons 13 ou 14 anos (e me tornei mãe durante esse período) antes de ficar em casa. Minha carreira profissional me trouxe muitas bênçãos e me ensinou inúmeras habilidades que agora uso no ministério e na escrita deste blog. Então, serviu a um propósito que o Senhor tinha em minha vida… para aquele tempo.

Mas quando a estação mudou e Ele me chamou para ficar em casa, foi isso que precisou acontecer. Ele tem planos diferentes para mim nesta estação, e preciso estar em sintonia com Ele para estar sempre ciente.

Irmã, os propósitos dEle para a sua vida podem não ser os mesmos em cada estação, mas Deus é o mesmo. Ele não muda. E Ele será fiel para te sustentar e guiar enquanto você permanece fiel a Ele.

Então, junte-se a mim para passar menos tempo buscando o seu propósito de vida sem Deus e, em vez disso, busque a Deus. É lá que todas as respostas se encontram.

Como Deus imaginou o casamento

Como Deus imaginou o casamento para o homem cristão?

“Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida…” (1Pedro 3.7)

Depois de pouco tempo, muitos percebem que nem mesmo as melhores circunstâncias, os desejos mais nobres e a casa mais bonita garantem um bom casamento. Em vez do céu na terra, em vez da vida nas nuvens, o que vem é frustração diária ou mesmo o inferno na terra. Desiludidos, muitos maridos logo caem na real e resignam-se a viver uma irritação mútua diária. Não são poucos os que, por puro desespero, jogam-se no trabalho, refugiam-se em algum passatempo, consolam-se com uma “bebida” ou caem em permanente letargia.

Mas com certeza não era isso que Deus imaginava quando pensou no casamento!

Por que Deus criou o casamento?

Deus não criou o casamento para que o ser humano levasse uma vida frustrada por causa da guerrinha diária dos sexos. Ele planejava algo muito maior! Procurou para seu filho amado uma noiva apropriada. Assim como criou uma esposa especialmente para Adão, ele deu vida à igreja para seu Filho, nosso Senhor e Salvador. Deus quer usar o relacionamento entre o homem e a mulher em um casamento harmonioso e feliz como metáfora para a relação singular entre Cristo e sua igreja (Efésios 5.22-33). Portanto, Deus deseja que nós, seres humanos – e especialmente nós cristãos –, vivamos, experimentemos e pratiquemos em nossos casamentos um pouco do amor, da fidelidade, do compromisso e da intimidade do Senhor conosco.

Quais são os pré-requisitos para um casamento harmonioso e feliz?

Justamente esse exemplo do relacionamento do nosso Senhor com sua igreja deixa claro quais são os pré-requisitos que nós homens precisamos atender para ter um casamento bom e abençoado: “Maridos, ame cada um a sua mulher” (Efésios 5.25; Colossenses 3.19; 1Pedro 3.7). Aparentemente essa ordem é especialmente necessária para nós homens. Muitas vezes o nosso amor (ou aquilo que entendemos por amor), afeto e respeito dependem de circunstâncias exteriores, das nossas emoções, do amor que recebemos ou da nossa pressão arterial. Mas o exemplo do nosso Senhor Jesus (Efésios 5.25) mostra que amor não é, em primeiro lugar, um sentimento. Reconhecemos o seu amor por nós em sua completa entrega a Deus e no seu sacrifício pessoal até a morte, por meio da qual nos comprou. Portanto, o amor também não é tanto algo para ser expresso em palavras (“Eu te amo tanto…”), mas ele se torna visível em atos, no compromisso, na atitude de assumir a responsabilidade. Isso significa que eu, como marido, não assumo apenas a responsabilidade pelo bem-estar físico da minha mulher; Deus espera também que eu cuide de seu bem-estar e crescimento espirituais (v. 26-27).

Somos convocados!

Deus deu uma esposa a Adão. Deus criou a mulher especificamente para completá-lo, para que lhe correspondesse (Gênesis 2.18), como uma parte dele mesmo. Ele diz que ambos formam uma unidade (Gênesis 2.24), e penso que isso não se refere apenas à alegria da sexualidade protegida pelo casamento, mas também à união de alma e espírito, isto é, uma unidade interior, em que ambos se entendem e são entendidos. “Unir-se à mulher” não significa agarrar-se a ela e não soltar, mas ligar-se a ela com fidelidade íntima. Mas isso também significa que nós homens temos responsabilidade total por nossas esposas perante Deus – inclusive por suas eventuais falhas. Deus, por exemplo, responsabiliza Adão pelo pecado de sua esposa (Gênesis 3.9). Assim como Adão, também nós gostamos de nos eximir dessa responsabilidade e de empurrar a culpa para os outros (Gênesis 3.12) – até mesmo para Deus.

A convivência diária

A convivência diária muitas vezes se mostra difícil. Deus sabe disso. Por isso ele nos convoca em Colossenses 3.19: “Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura”. Em 1Pedro 3.7 ele aconselha: “… sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil”. Ele conhece bem a natureza e os sentimentos diferentes da mulher, e nos conclama a ter consideração com elas, não apenas aceitando-as, mas respeitando-as com essa sua diversidade.

Como podemos cumprir essa ordem?

Apesar de toda a nossa boa vontade, nós maridos rapidamente descobrimos nossos limites, falhas e culpas nessa área, e praticamente nos desesperamos na tentativa de atender às expectativas de Deus em relação ao casamento.

Mas Deus quer nos encorajar a viver essa harmonia interna e a bênção do casamento com a ajuda do Senhor Jesus. O sábio autor de Eclesiastes disse o seguinte: “Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (4.12). Isso significa: quando o Senhor Jesus se torna e continua sendo o fundamento, o centro e o objetivo do nosso casamento, o matrimônio feliz e abençoado se torna uma realidade.

O casamento não é um fim em si mesmo

Sempre que o Senhor Jesus é o centro da nossa vida em comum, quando nós, como marido e mulher, vivemos para ele e desejamos servi-lo, o casamento não será um fim em si mesmo. Assim como o relacionamento da igreja com Cristo almeja servir aos outros e engrandecer a Deus, também o casamento feliz quer servir ao próximo e apontar para Jesus. Há muitos anos, o líder de um retiro disse-me, de forma muito apropriada: “Quando dois cristãos se casam, na verdade eles deveriam produzir o dobro de resultados para o Senhor!”. No entanto, muitos casamentos estão fechados ao serviço conjunto para Deus por causa das dificuldades internas.

Por isso, é preciso que nós maridos nos arrependamos das nossas falhas no casamento, do nosso egoísmo e da nossa irresponsabilidade.

Assim, nosso casamento poderá experimentar a harmonia, a segurança, a paz interior e a bênção do nosso Senhor, servindo para glorificar a Deus.

Como Deus imaginou o casamento para a mulher cristã?

“Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês.” (1Pedro 3.1-2)

Como Deus pensou nosso casamento?

O casamento – dos cristãos de forma especial – foi feito para demonstrar algo muito mais precioso a este mundo: a relação íntima entre Cristo e sua igreja. Em Efésios 5.22-33 este amor, fidelidade, compromisso e entrega do nosso Senhor à sua igreja são comparados ao relacionamento entre homem e mulher no casamento. E penso que Deus deu à mulher uma capacidade especial de compreender, sentir e ansiar por esta relação profunda de amor e fidelidade no casamento.

Como a mulher pode contribuir para isso?

Os textos de Efésios 5.22-33, Colossenses 3.18-19 e 1Pedro 3.1-2 não descrevem apenas a tarefa e a responsabilidade do marido em relação à sua mulher e ao casamento, mas também a “tarefa de casa” da mulher cristã em relação ao seu marido. Com certeza Deus não deu esse encargo às mulheres a fim de oprimi-las, escravizá-las ou irritá-las. Afinal, ele a criou com um forte anseio por segurança e direcionamento, e por isso ele é quem melhor sabe como a mulher pode ter essas necessidades atendidas e obter bênção em seu casamento. Por um lado, ele chama o homem à responsabilidade e exigirá dele prestação de contas em relação à sua tarefa, mas por outro lado também a esposa cristã tem seus deveres para que Deus possa abençoar o casamento. Ainda que hoje o nosso pensamento marcado pelo humanismo e pela emancipação se oponha diametralmente ao “manual do casamento” dado por Deus, isso de forma alguma nos exime do dever de agir de acordo com a Palavra do Senhor. Nem mesmo quando o marido, por exemplo, não age de acordo com tais mandamentos. Os versos de 1Pedro 3.1-2, transcritos acima, deixam isso muito claro.

O que significa sujeitar-se?

Hoje em dia, muitas mulheres têm dificuldade em entender essa expressão e a ordem de Deus. O comportamento do Senhor Jesus em relação às mulheres mostra claramente que isso de forma nenhuma representa desvalorizar ou diminuir a importância da mulher diante de Deus e dos homens. Na verdade, Deus propositadamente criou homem e mulher com naturezas, características e habilidades diferentes, para que eles pudessem assumir tarefas e responsabilidades diferentes na sociedade. Para o casamento, Deus determinou áreas de responsabilidade diferentes – uma distribuição de tarefas, mas não uma competição.

Um exemplo: uma orquestra normalmente tem o primeiro violino e o segundo violino. Para ambos os instrumentos, o compositor escreveu melodias específicas. Não há lugar para concorrência ou inveja. Um toca em função do outro. Ambos precisam acompanhar o mesmo andamento, sendo que obviamente apenas um dos violinos pode ser responsável por determiná-lo. O compositor deu essa tarefa ao primeiro violino, mas isso não significa desprezo ao segundo. O primeiro violino tem a tarefa de conduzir. A harmonia completa só surge quando cada instrumentista ensaia e toca a parte que lhe cabe e quando o segundo violino acompanha o andamento do primeiro. Isso requer mente e ouvidos atentos e adaptação mútua.

Assim Deus distribuiu tarefas e responsabilidades no casamento de forma diferente. Atenção, ouvido aberto e adaptação de um ao outro nos ajudarão a alcançar uma harmoniosa unanimidade no casamento.

De forma bem-humorada, poderíamos dizer: “Numa bicicleta de dois lugares, só um pode pilotar – mas apenas segurar o guidão não leva a lugar algum. Assim, ambos pedalam e avançam – e as crianças podem ir junto na cadeirinha infantil…”.

“Não consigo fazer isso!”

Talvez você pense que sua situação é muito diferente, e que Deus deveria libertá-la da necessidade de sujeitar-se de forma consciente. Talvez você pense que seu casamento só funcionaria se você tocasse o primeiro violino. Talvez você esteja decepcionada com sua situação, já amargurada ou talvez resignada. Como lidar com isso?

Há esposas que “engolem”, “escondem” sua má vontade. Mas em algum lugar e em algum momento haverá uma explosão. A falta de perdão é como uma mina terrestre: pode até crescer grama por cima dela, mas em algum momento ela estoura!

Há esposas que explodem logo ou restringem-se a reclamações. Não: você não conseguirá educar seu marido. Isso era responsabilidade dos pais dele, não da esposa.

Há esposas que tentam retribuir, pagar na mesma moeda, castigar com falta de carinho ou impor sua vontade. Isso envenena o ambiente e sufocará o casamento.

O que a Bíblia recomenda nessas situações de risco?

O trecho acima, de 1Pedro 3.1-6, contém uma promessa grandiosa para o comportamento exemplar da mulher cristã para com seu marido. O marido pode ser ganho pelo procedimento calado da cristã, ou seja, sem sermões, acusações, castigos, reclamações ou explosões. A palavra-chave é “ganho”, não coagido! Um exemplo de procedimento calado é Sara, que em suas ocasiões se decepcionou amargamente em seu casamento com Abraão. Duas vezes ele negou ser casado com ela. Ele praticamente tirou a aliança da mão e declarou-a como sendo sua irmã. Só a intervenção de Deus foi capaz de salvar esse casamento (veja na p. 53).

Ah, se pudéssemos reaprender a levar todas as nossas dores a este Deus que só quer o nosso bem. Vamos confiar que ele cumprirá suas promessas e curará nossos casamentos, esforçando-nos, com arrependimento e confissão, para ocupar a posição que Deus planejou para nós e ser um testemunho por meio da nossa dependência do Senhor. Só assim nossos casamentos realmente demonstrarão o amor e a dedicação que Cristo tem por sua igreja.

Autor: Eberhard Platte

Fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/deus_casamento.html

Como conectar espiritualmente ao seu marido: momentos de solitude compartilhados

Solitude e Solidão

Solitude é um estado de isolamento e reclusão, é uma situação em que a pessoa não está em contato com outros indivíduos. Esse estado é geralmente decorrente de uma escolha pessoal.

Diferente da solidão, a solitude está associada a sentimentos positivos, à alegria de estar sozinho. Isolar-se voluntariamente pode ser uma forma de entrar em contato consigo mesmo, de fortalecer a autoconfiança e o amor próprio.

A solitude tem a ver com o equilíbrio entre estar sozinho e estar na presença de outras pessoas. Uma pessoa em estado de solitude desfruta de seus momentos de isolamento, mas sabe que possui relações significativas e que pode contar com a companhia de outras pessoas.

Diferença entre solidão e solitude
A solitude é um estado de isolamento voluntário e positivo, já a solidão é uma condição associada à dor e à tristeza. A solidão é um sentimento de vazio, é o desejo de ter a companhia das pessoas, mas não ter.

Na solitude, uma pessoa opta por passar alguns momentos em reclusão pois entende que isso lhe proporcionará sentimentos positivos, crescimento espiritual, autoconhecimento e até mesmo alegria.

A solidão é uma situação não voluntária, em que a pessoa se sente sozinha e não pertencente a um grupo. Nesses casos, estar sozinho significa sofrimento e, quando essa condição persiste, pode ser o gatilho para psicoses e distúrbios mentais.

A solidão pode se desenvolver após a perda de um ente querido ou no final de um relacionamento muito significativo. Porém, é possível que os indivíduos sintam-se sozinhos mesmo na presença de amigos e familiares.

Aspectos positivos e negativos da solitude

O ser humano é um ser social e, portanto, não pode prescindir completamente da companhia das pessoas. O sentido da vida está nas relações que são estabelecidas com os outros, por isso longos períodos de isolamento podem levar ao desenvolvimento de doenças mentais, como a depressão e ansiedade.

O isolamento forçado, inclusive, é uma forma de punição e de tortura praticada ao longo da história. Em prisões é comum que os detentos sejam castigados em celas denominadas “solitárias”, sem a companhia de ninguém. O isolamento voluntário, por outro lado, é uma prática bastante benéfica e, até mesmo, necessária para o ser humano.

A solitude é uma condição em que podemos meditar, refletir sobre nossas vidas, decisões e comportamentos. É um momento propício para despertar a espiritualidade e, para as pessoas religiosas, uma oportunidade para fazer preces e orações.

Estar sozinho e sem as distrações provocadas por outras pessoas também é uma ocasião interessante para o desenvolvimento da criatividade e da fluidez da imaginação.

Solitude Compartilhada

Você conseguiria respeitar o silencio do seu marido? Estar presente sem invadir o espaço dele? Compartilhar o silêncio. Rezar juntos sem ser em voz alta? Acompanhar ele quando ele precisar distanciar do mundo sem que para isso ele precise estar sozinho?

Apreciar a companhia dele e preferi-la ao ponto de preferir estar à sós com ele do que completamente sozinha?

Acredito que os homens precisam ficar sozinhos em suas cavernas quando estão exaustos de não poderem ser eles mesmos. E precisam de tempo à sós para entrarem em contato com seu verdadeiro eu, autêntico, em um espaço de não julgamento e sem cobranças, sem competição. Um momento para simplesmente ser, distanciar do ter e fazer.

No filme “Na Natureza Selvagem” fiquei imaginando se o rapaz tivesse um sentido maior para sua existência, como o amor romântico compartilhado, ele conseguiria lidar com a sociedade sem sentir vontade de fugir. No final quando ele descobre que a felicidade só é real quando compartilhada e decide voltar para a cidade, perdoar seus familiares e constituir uma família, ele não consegue atravessar o rio no verão, agora descongelado, que estava congelado durante o inverno no trajeto de ida. No filme, juntos caminhamos pela linha entre o isolamento e a intimidade, enquanto observamos McCandless a tentar isolar-se do mundo mas a cada passo pelo caminho a forjar relações profundamente íntimas com todos aqueles com quem se cruza pelo caminho (eventualmente, no final, percebe a necessidade do contato humano e da ligação e partilha com os outros).

Acredito que a experiência da caverna nos homens é nociva. Um sinal de que só conseguem ser eles mesmos, sozinhos. É perigoso um homem em estado alterado, com raiva, vivendo o conflito nas relações de luta ou fuga, se machucar no caminho tentando fugir, não conseguir ajuda ou mesmo não conseguir voltar para a casa.

Como conhecer a alma do seu marido? Conhecendo ele por dentro. Não só aceitando ele como ele é como amando profundamente quem ele é. Sendo uma confidente para os seus segredos e respeitando o seu silêncio. Dando a ele total liberdade e segurança para compartilhar seus pensamentos e sentimentos e também para silenciar. Um silêncio diferente. Não o de não poder falar, mas de não precisar falar. Conhecer ele a ponto de não depender somente das palavras para a comunicação. Sentir ele por dentro, sem contato físico.

E se o momento de solitude for compartilhado? A necessidade de estar em contato com a natureza, de isolamento e reclusão, compartilhados? A mulher precisa aprender a silenciar também para aprender a estar com o marido sem os dois precisarem se sentir sós ou ficarem sozinhos. E se o momento de silenciar para ouvir a Deus, for compartilhado, sem precisar soltar as mãos? E se o homem guiar a mulher até nesta jornada interior? Caminhando ao ar livre, remando em um lago em um barquinho, andando de bicicleta, ouvindo música juntos, rezando juntos, acendendo uma fogueira, ficando em silêncio, juntos?

Não ser motivo para ele querer fugir, mas se ele quiser fugir, ser uma companheira que ele quer que fuja com ele.

O real significado da Páscoa

Jesus havia chegado à cidade para a celebração da Páscoa e estava se aproximando do momento em que seria traído por um de seus discípulos, humilhado publicamente e ridicularizado, espancado além do que podemos acreditar e pendurado em uma cruz para morrer. Foi na noite anterior ao seu sofrimento quando ele fez seu pedido especial para que seus seguidores lembrassem que Ele deu seu corpo para eles e derramou seu sangue como um sacrifício por eles.

A melhor maneira de entender o verdadeiro significado da Páscoa seria de Jesus, em Suas três palavras … A Nova Aliança.

A Nova Aliança

Em Lucas 22, temos uma descrição da noite antes de sua morte: Quando chegou a hora, Jesus e os seus apóstolos reclinaram-se à mesa. E disse-lhes: “Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. Pois eu digo: Não comerei dela novamente até que se cumpra no Reino de Deus”. Recebendo um cálice, ele deu graças e disse: “Tomem isto e partilhem uns com os outros. Pois eu digo que não beberei outra vez do fruto da videira até que venha o Reino de Deus”. Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”. Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês. Lucas 22: 14-20

O coração da Páscoa está em suas palavras “a nova aliança entre Deus e seu povo”.

A Páscoa e a Nova Aliança

Para colocar a nova aliança em contexto, devemos olhar para a história. Muito antes de Jesus nascer, Deus fez outras alianças com o Seu povo (os israelitas) – algumas para multiplicá-los, algumas para abençoá-los e outras para dar-lhes terra. Ao longo do caminho, Deus exigiu que os fiéis reconhecessem sua natureza pecaminosa, confessassem seus pecados, pedissem perdão por seus pecados e oferecessem animais específicos aos sacerdotes como sacrifícios pelos seus pecados. Sua observância religiosa da Páscoa incluía o sacrifício de cordeiros imaculados, assim como os israelitas haviam feito quando pintaram seus batentes de suas portas com o sangue dos cordeiros na noite da Páscoa – quando Moisés levou o povo de Deus para fora do Egito (ver Êxodo 12: 11-13).

O cordeiro sacrificado foi uma parte significativa para poupar a vida dos isrealitas na Páscoa, bem como em futuras lembranças do evento. Deus deu a Moisés e Arão instruções específicas sobre como honrar a Deus com as celebrações anuais da Páscoa. O cordeiro era o pináculo da refeição da Páscoa (e ainda é). Os cordeiros deviam estar sem defeito e até mesmo viveram com as famílias por vários dias antes de serem sacrificados, acrescentando ao entendimento de que o último sacrifício estava próximo dos corações daqueles cujos pecados foram expiados.

A Páscoa dos cristãos e a Páscoa dos judeus têm um relacionamento especial por muitas razões. Jesus se tornou o “cordeiro sem defeito” ao sacrificar sua vida pelos pecados de todos os que nele crêem – para levá-los a um relacionamento correto com o Pai. Assim como os israelitas celebram a liberdade de sua escravidão dos egípcios enquanto celebram a Páscoa, os cristãos celebram a vitória sobre o pecado e a morte, na morte e ressurreição de Jesus. Jesus disse que a nova aliança entre Deus e seu povo era “um acordo confirmado com meu sangue, que é derramado como sacrifício por vocês”. Não foi coincidência que Jesus deu a sua vida por todos na época da Páscoa. Foi a hora marcada, escolhida pelo Pai.

Qual é o verdadeiro significado da Páscoa? Em João 1:29, ao ver Jesus se aproximando, João Batista anuncia à multidão ao redor: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”

Ele sabia que Jesus era o filho de Deus, o tão esperado Messias, aquele a quem os profetas de Deus tinham prometido para salvar a humanidade de seus pecados e para lhes dar um profundo relacionamento sincero com Deus Pai. A nova aliança seria uma aliança eterna. (Jeremias 31: 31-34, Jeremias 32: 39-42, Isaías 55: 3) Jesus, nosso cordeiro de sacrifício, nosso Salvador, nosso Deus, nosso Redentor – ele entregou sua vida como nosso cordeiro de sacrifício para pagar por nossos pecados. Quando ele ressuscitou dos mortos três dias depois, ele deu a vitória sobre a separação eterna de Deus (morte) para todos os que depositaram sua fé e confiança nele. Essa é a nova aliança – a vida eterna passada com Deus através da fé em tudo o que Jesus Cristo fez e continua a fazer.

Versículos Bíblicos

Todos os que crêem no Filho de Deus sabem em seus corações que esse testemunho é verdadeiro. Aqueles que não acreditam nisso estão realmente chamando a Deus de mentiroso porque não acreditam no que Deus testificou sobre o seu Filho. E isto é o que Deus testificou: Ele nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem vida; quem não tem o Filho de Deus não tem vida. (1 João 5: 10-12)

“Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15: 3-4).

 “Se você confessar com a sua boca que Jesus é o Senhor e crer no seu coração que Deus o ressuscitou dos mortos, você será salvo.” (Romanos 10: 9)

Oração

Deus Pai, às vezes há controvérsias sobre como, quando e o que chamar de lembrança do maior dia da história – o dia em que Jesus Cristo, seu amado filho, ressuscitou dos mortos e trouxe o dom do seu perdão e vida eterna a todos que gostariam de recebê-la – A Nova Aliança. Por favor, derrame o seu Espírito Santo sobre todos os que crêem na ressurreição de Jesus Cristo e nos coloque de joelhos diante do Senhor com corações agradecidos pelo seu grande amor por nós. O Senhor, Deus, nos deu a vitória sobre o pecado e a morte, e a promessa de nunca nos deixar ou nos abandonar por toda a eternidade. Ajude-nos a ser o corpo de Cristo, a igreja, unidos no temor de como o Senhor salvou nossas almas indignas … seu corpo e seu sangue como um sacrifício por nós. Ajude-nos a levar esta mensagem a todos que quiserem ouvir. Ajude-nos a amar como você ama. Gratidão para sempre! Amém.

A mulher sábia edifica a sua casa

Provérbios 31

A mulher sábia edifica a sua casa. Sua fé e disciplina espiritual a capacitam para falar e agir com amor. O Espírito Santo modifica a sua atitude para falar e agir com amor. Ela trabalha e aceita as suas responsabilidades as acolhendo com alegria. Ela vê o cuidado da família e do lar como uma benção. Ela é grata e valoriza todos os que a ajudam a cuidar de sua família e do seu lar. A feminilidade bíblica faz a mulher viver o convívio com a família, o cuidado do marido e dos filhos e das tarefas domésticas com gratidão, alegria, diligência, humildade. Para ela a família e o lar são sagrados. Ela é abençoada com uma vida que se submete à vontade de Deus e Seu propósito. Ela ama trabalhar e dedicar seu trabalho para Deus. Ela ama servir. Ela ama ajudar quem precisa. Deus modifica a nossa atitude, quando Deus está acima de tudo em nossas vidas.

A mulher tem o poder de levantar ou derrubar o marido, de fazer com que o lar seja um refúgio de amor onde ele se reabastece para enfrentar o mundo lá fora e garantir a provisão do sustento da família.

A mulher precisa criar um ambiente físico e emocional onde o seu marido se sinta confortável em casa. A casa deve conter a identidade do marido também e não só da esposa. O quarto do casal deve ser decorado de forma neutra, nem masculino e nem feminino. Mesmo que marido e mulher dividem o mesmo espaço é necessário respeitar o espaço e privacidade um do outro. Respeitar o espaço do outro com relação a barulho e silêncio. Bater na porta do quarto de casal, se estiver fechada. Pedir licença para acender a luz. Se um dos dois quer dormir, quem quer ficar acordado ir para outro cômodo ao invés de deixar a luz acessa. O marido também deve ajudar a escolher, planejar e revezar o preparo das refeições. Quando algo estragar em casa, o marido conserta ou chama alguém para consertar se não souber. Se sentir confortável em casa, ao invés de acuado, não como visita mesmo sendo o morador. Ele é o chefe da família que tem uma vida pacífica e honrada, o patriarca.

A esposa deve dar o exemplo aos filhos de como respeitar o marido e o pai deles. Para os meninos aprenderem a ser respeitados e as meninas aprenderem como respeitar seus futuros cônjuges. Não somente isso, mas também para criar um ambiente emocional saudável em casa. A esposa não deve tratar o marido como filho, dando-lhe ordens ou lhe dizendo o que fazer. O pai é a autoridade máxima em casa, onde a esposa deve ser submissa ao esposo, respeitando-o e tendo sua opinião como decisão final em todos os assuntos, devido a sua autoridade como líder espiritual e provedor da família.

Como líder espiritual o marido e pai é quem lidera os momentos de oração e estudo bíblico.

O marido necessita de um lar organizado, não só fisicamente como emocionalmente também. Os filhos precisam respeitar o espaço do pai com relação a barulho e silêncio e necessidade de descanso e tempo à sós com a mulher. Isso é possível quando as crianças são saudáveis e tem uma rotina de atividades educacionais, lúdicas e atividades físicas para gastarem energia, sem ficarem hiperativos, tendo as crianças também um pequeno tempo de descanso durante o dia. As crianças precisam de horário para acordar, descansar durante o dia e horário para dormir. Assim o marido e a esposa juntos como casal e como família na companhia dos filhos conseguem ter tempo de qualidade juntos.

O homem às vezes se perde no relacionamento com a esposa. E para recuperar sua identidade ele precisa de espaço. Às vezes ele precisa desse espaço para se preservar em uma briga. Ele necessita de espaço para solitude e tempo com Deus. Esse espaço deve ser consentido de forma deliberada e positiva, mesmo que a esposa fique com receio deste afastamento. Ele não deve ser punido por necessitar desse espaço e se afastar, mesmo que a esposa se sinta ressentida. O marido, se possível, precisa também fazer a esposa se sentir segura do seu retorno. A esposa pode aproveitar este espaço para solitude e tempo com Deus. Ambos precisam de Deus como fonte de amor e não podem exigir um do outro o que só Deus pode dar.

Os homens não são como as mulheres que reclamam quando não têm o que precisam. Como no trabalho, eles têm que suportar maus tratos, injustiça, cansaço porque não podem perder o emprego. Assim eles se silenciam diante de suas necessidades em casa também. Se a mulher não cria um espaço em casa onde o marido se encontre, se sinta amado, respeitado, possa descansar e tenha a gratidão da mulher e dos filhos por tudo que ele enfrenta para sustentar a família, ela corre o risco de derrubá-lo.

Cristo: O Príncipe da Paz como exemplo a ser seguido

A Igreja deve ser edificada, como esposa de Cristo. Os cristãos são escolhidos para serem salvos através da graça de Deus, não por mérito ou obras. Deus concede a chance de arrependimento a todos. Todos passam por provações. As provações têm como propósito moldar o caráter do cristão segundo a imagem de Cristo.

É o noivo cristão, homem segundo o coração de Deus, quem escolhe a noiva. Ela deve provar o valor dela segundo os critérios de Provérbios 31. Se o homem sempre corteja a mulher, ele não tem a chance de descobrir se ela é uma mulher cristã, segundo o coração de Deus. A mulher cristã precisa seguir sua intuição e em fé e oração determinar qual o noivo cristão ela gostaria de conquistar. Tanto o homem cristão quanto a mulher cristã sabem o valor que possuem para Deus e não vão entregar coração, mente, alma e corpo sem ser por amor verdadeiro.

O homem cristão que acredita ser um príncipe, vai casar-se com a candidata, dentre todas as candidatas, que o coração dele escolher. Ela com o tempo deve ser preparada. Como a Igreja é edificada.  Tempo precioso para passa por grandes provações para que seu caráter seja moldado, como também para cultivar beleza, fazer investimentos em educação e etiqueta, fortalecer virtudes, quando for o tempo certo. Ela deve aprender sobre a Feminilidade Bíblica para ser uma boa esposa e boa mãe.

A história da Cinderela é considerada um conto de fadas criticado e desconsiderado. Porém, é a única história, além da Bíblia, que o príncipe é nobre e ela uma camponesa, que quando salva pelo príncipe, é transformada em princesa. As grandes provações por quais ela passa a ensinaram a ter um espírito gentil e inocente, servil, humilde e a ser submissa com reverência e respeito ao seu esposo, o Príncipe Encantado.

Cristo, como Príncipe da Paz, escolheria aquela que mais se parecesse com Ele nas atitudes e valores. Cristo como pessoa tinha uma natureza compassiva, era sério e focado, era gentil e altruísta, submisso a vontade de Deus, obediente, misericordioso, tinha um coração que perdoava, era bom e cuidadoso, era pacífico, íntimo de seus seguidores, era um líder forte e manso, falava com autoridade, era paciente. Todos os cristãos devem desejar imitar o caráter de Jesus através do poder do Espírito Santo. Todas as cristãs devem desejar se parecer também com Cristo, sempre tendo em mente, que somos mais propensas a errar quando não nos submetemos a autoridade do marido, quem tem direito ou poder de ordenar, de decidir, de atuar, de se fazer obedecer.  Se Cristo fosse o esposo da mulher cristã, ela teria medo de desrespeitá-lo e desonrá-lo. Todas as mulheres que se aproximaram de Cristo reconheciam em humildade a sua inadequação diante Dele. Acredito que o homem cristão que a mulher cristã escolher deva evocar nela tal sentimento para que ela o respeite, honre e seja submissa a sua autoridade. Ela deve lhe considerar sábio e buscar seus conselhos, admirar suas muitas qualidades e reconhecer que ela precisa ser salva por ele.

Tornando-se Ester

“Em chegando o prazo de cada moça vir ao rei Assuero, depois de tratada segundo as prescrições para as mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias de seu embelezamento, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias e com perfumes e ungüentos em uso entre as mulheres), então, é que vinha a jovem ao rei…” Ester 2:12-13

Eu sempre fico abismada com o tipo de preparação que a futura rainha Ester teve que passar antes que fosse apta para se apresentar ao rei Assuero. Alguma de nós estaria disposta a passar por doze meses de tratamento de beleza antes de conhecer o homem dos nossos sonhos? É provável que não, mas imagine a possibilidade. Um ano separado para apenas um único propósito: Se tornar tudo o que você for capaz de ser para aquele a quem você mais ama. Tempo precioso para cultivar beleza, fazer investimentos em educação e etiqueta, fortalecer virtudes e construir caráter.

A preparação de Ester me lembra daquele precioso tempo entre o despertar do desejo no coração de uma jovem mulher de compartilhar sua vida com um companheiro e o momento de subir ao altar. Para muitas, esse tempo de preparação é visto como nada mais que um tempo de espera. Mulheres solteiras freqüentemente vêem a si mesmas como sentadas na prateleira enquanto a vida passa por elas, ou sentadas no banco enquanto outras jogam. Não percebem que estão desperdiçando o período mais importante de suas vidas, estão privando a si mesmas de grande alegria e recompensa, estão privando seus futuros maridos de uma mulher mais virtuosa e estão privando a Deus de uma serva através da qual Ele deseja fazer coisas grandiosas.

Assim como Ester teve que estar preparada antes que pudesse ser rainha de um reino inteiro, a mulher também deve estar preparada antes que possa embarcar em um dos mais importantes e difíceis chamados na vida: O matrimônio e a maternidade. Ester teve que aprender os costumes do reino em que vivia, teve que aprender as práticas da vida na corte e os desafios intelectuais, emocionais e espirituais da posição superior. Para simplificar, Ester tinha que ser convertida de uma jovem moça a uma rainha antes mesmo que ela pudesse ter o título e exercer o papel. Da mesma forma, a mulher cristã solteira deve aprender os costumes do Reino dos Céus antes mesmo que se una àquele que Deus está preparando para ela. Ela deve estar preparada intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente, não por um oficial do tribunal em algum templo pagão, mas pelo próprio Deus, sua Palavra e outras mulheres de Deus que foram preparadas antes dela.

O celibato não é um desperdício de tempo ou uma condenação a ficar sentada no banco, mas um tempo que Deus separou especialmente para fazer da mulher o que Ele quer que ela seja, e usá-la de formas que poderiam ser impossíveis após o casamento. O celibato é um tempo no qual uma mulher deve cultivar as virtudes que pertencem a uma mulher de Deus, para assim poder oferecer ao seu futuro marido e ao mundo algo mais do que apenas um rosto bonito.

Lembre-se no seu celibato que você não é a única solteira, mas seu futuro marido está passando pelo mesmo estágio que você. Não seria terrível finalmente conhecer o homem que irá se tornar seu marido só para descobrir que ele usou seu próprio celibato para servir a Deus e preparar-se para ser um marido melhor para você, enquanto que você não usou a liberdade de seu celibato para servir ao Senhor, nem tirou vantagem alguma do treinamento que Deus lhe ofereceu? Também não seria terrível perceber que seu marido passou seus dias como homem solteiro orando diariamente pelas suas necessidades e pela obra de Deus na sua vida, enquanto você sequer orou por ele, nem respondeu à graça de Deus que lhe foi dada como um resultado das orações dele?

É algo maravilhoso quando Deus abençoa a uma mulher com um marido. Aquele alguém especial é “simplesmente perfeito” para ela ao que foi, de forma cuidadosa e pensativa, desenhado por Deus para ser um em união com ela. É tamanho o prazer para a mulher olhar para trás e lembrar como Deus a capacitou para esperar n’Ele e que Ele foi fiel em abençoá-la. É ainda maior o prazer para ela saber que seu tempo como uma mulher solteira foi também um tempo de buscar a Deus e ser fiel a Ele em seu propósito. Que não quis nem por um momento fugir daquele estado, mas desejou apenas confiar em Deus e esperar em sua graciosa soberania.

De nenhuma maneira é uma tragédia ser uma mulher cristã solteira, mas o caminho do mundo mais uma vez se infiltrou na Cristandade com a falsa idéia de que é. Uma das maiores mentiras é que se você não “tem alguém” ou não está “procurando alguém”, há algo de errado com você. Outra mentira é que a mulher solteira deveria estar namorando por aí como se procurar um marido fosse como fazer compras num shopping. Uma mentira ainda mais forte é que a mulher solteira deveria estar dando seu carinho indiscriminadamente para que se torne “mais experiente” e saiba como fazer quando finalmente encontrar o homem de sua escolha. Minha cara cristã, é uma mentira e uma afronta a Deus dizer que a experiência é a melhor professora, e apesar do lema do mundo ser “vivendo e aprendendo”, o conselho da Bíblia é “aprendendo e vivendo”. Você não precisa ter experiência, você só precisa ser conhecedora do que Deus disse e obediente a isso. Você não deveria estar procurando pelo homem de sua escolha, mas deveria estar esperando pelo homem da escolha de Deus. E quando ele vier, não serão experiências passadas que farão seu casamento funcionar, mas a castidade passada, pureza e santidade. Deveríamos esconder nossos rostos dos caminhos e experiências desse mundo perverso e buscar apenas aquilo que Deus colocou no caminho que Ele preparou para nós.

Deus sabe exatamente o que você precisa e até mesmo sabe os desejos de seu coração melhor do que você mesma. Deus ama surpresas. Ele não quer que você procure por seu marido. Ele quer trazê-lo até você, e provavelmente quando você menos esperar. Se você desobedece a esse conselho, como tantas outras mulheres antes de você, e passa a procurar por si mesma um parceiro, você pode encontrar alguém, mas as chances são de o alguém que você encontrar, não ser o certo.

Como mulheres, nossa natureza deseja a companhia e o companheirismo de um homem. Isso vem de Deus e, portanto é bom. Mas ao mesmo tempo, estamos erradas em pensar que a morte será o resultado se essa necessidade não for suprida. Necessitar de outro como companheiro não é como a necessidade de respirar. Ou seja, você pode sobreviver sem um companheiro pelo menos até que Deus tenha feito sua perfeita obra em você. Lembre-se das Escrituras: “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além de vossas forças.” 1 Coríntios 10:13

Descobri que há duas razões primárias do porque alguém precisa “desesperadamente” de outra pessoa. Em primeiro lugar, é porque não conhecem a Deus como deveriam. Deus não é o Deus de todo o conforto? Cristo não é o Senhor exaltado que completa tudo em todo lugar? Então porque reclamamos sobre quão vazias e sozinhas nos sentimos? Não pode ser que Deus aumente nosso tempo de celibato para que possamos encontrar vida n’Ele e aprendamos a ser completas n’Ele? Se buscamos nos casar porque sentimos que um marido irá satisfazer nossas vidas ou irá de alguma forma nos fazer completas, seremos severamente desapontadas em nosso casamento. Nenhum homem, não importa o quão parecido com Cristo, poderia de alguma forma tomar o lugar de Deus em nossas vidas, e pensar tal coisa é pura idolatria. Se não somos satisfeitas por Deus agora e completas em Cristo no presente, então nem sequer um casamento feito nos céus será capaz de mudar nosso vazio.

A segunda razão para a desesperada necessidade de alguém em nossas vidas é o pleno egoísmo. Quando precisamos de alguém para que nos sintamos amadas, ou quando precisamos de alguém para que nossos sentimentos de solidão sejam dissipados, então estamos querendo o casamento pelas razões erradas. O matrimônio não deveria ser encarado como uma oportunidade de ter nossas necessidades conhecidas, mas de conhecer as necessidades de outro. Se não aprendemos a levar nossas necessidades a Deus, então provavelmente vamos oprimir nossos maridos com nossas próprias necessidades e sequer ter conhecimento das dele. Conheci cristãs que desperdiçaram seus dias consumidas com suas próprias necessidades e constantemente lamentando sobre o motivo de Deus não ter trazido alguém em sua vida. Mas por que Deus deveria confiar um homem de Deus a uma mulher que está absorvida em si mesma e suas próprias necessidades, e não usa a liberdade de seu celibato para servir a Deus e preparar-se para os propósitos d’Ele? Tal mulher teria pouco para oferecer a um homem de Deus!

Minha querida amiga, ser solteira, assim como ser casada, deveria ser considerado um momento muito especial e desfrutável na providência de Deus. Não deveria ser considerada uma mera circunstância ou maldição da qual deva tentar desesperadamente fugir. Ser solteira é um tempo para aprender sobre Deus e sobre nós mesmas, um tempo para descobrir quem nós somos em Cristo, e como crescer na “aparência de Cristo”. É um tempo para ser zelosa por boas obras e envolvida em ministrar para outros. Ser solteira tem uma magia própria que deve ser aproveitada, pois uma vez passado, não deve nunca mais retornar. Não há nada tão triste quanto uma mulher já casada que se arrepende por não ter feito o suficiente com sua vida enquanto era solteira. Tudo foi perdido pelo intento de se apressar em casar sem consideração pelo plano ou pela obra de Deus.

Toda fase da vida tem, por si própria, sua beleza e maravilha. Minha oração para todas as cristãs solteiras é que elas possam aproveitar seu tempo apesar das mentiras do mundo. Que elas possam ser exigentes e não ajustadas por nada menos que a perfeita vontade de Deus. Que elas possam esperar pacientemente em Deus que é o provedor de todo bom e perfeito presente. Que elas possam ser como Ester, usando qualquer tempo que Deus julgue necessário para torná-las lindas por dentro e por fora.

O teste do tempo

Reze para o seu futuro casamento, sem pressa. A Bíblia diz que o amor é paciente (veja 1 Coríntios 13:4). Alguns casais querem apressar o casamento. Não faça isso. Conheça um ao outro primeiro. A Bíblia diz: “Nem muitas águas conseguem apagar o amor; os rios não conseguem levá-lo na correnteza.” (Cânticos dos Cânticos 8:7). Se o amor que você e seu amado têm um pelo outro é amor verdadeiro, ele resistirá ao teste do tempo.

Tome a decisão certa e case-se com a pessoa certa.

Fonte: Devocional Diário Greg Laurie Harvest Ministries