Tornando-se Ester

“Em chegando o prazo de cada moça vir ao rei Assuero, depois de tratada segundo as prescrições para as mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias de seu embelezamento, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias e com perfumes e ungüentos em uso entre as mulheres), então, é que vinha a jovem ao rei…” Ester 2:12-13

Eu sempre fico abismada com o tipo de preparação que a futura rainha Ester teve que passar antes que fosse apta para se apresentar ao rei Assuero. Alguma de nós estaria disposta a passar por doze meses de tratamento de beleza antes de conhecer o homem dos nossos sonhos? É provável que não, mas imagine a possibilidade. Um ano separado para apenas um único propósito: Se tornar tudo o que você for capaz de ser para aquele a quem você mais ama. Tempo precioso para cultivar beleza, fazer investimentos em educação e etiqueta, fortalecer virtudes e construir caráter.

A preparação de Ester me lembra daquele precioso tempo entre o despertar do desejo no coração de uma jovem mulher de compartilhar sua vida com um companheiro e o momento de subir ao altar. Para muitas, esse tempo de preparação é visto como nada mais que um tempo de espera. Mulheres solteiras freqüentemente vêem a si mesmas como sentadas na prateleira enquanto a vida passa por elas, ou sentadas no banco enquanto outras jogam. Não percebem que estão desperdiçando o período mais importante de suas vidas, estão privando a si mesmas de grande alegria e recompensa, estão privando seus futuros maridos de uma mulher mais virtuosa e estão privando a Deus de uma serva através da qual Ele deseja fazer coisas grandiosas.

Assim como Ester teve que estar preparada antes que pudesse ser rainha de um reino inteiro, a mulher também deve estar preparada antes que possa embarcar em um dos mais importantes e difíceis chamados na vida: O matrimônio e a maternidade. Ester teve que aprender os costumes do reino em que vivia, teve que aprender as práticas da vida na corte e os desafios intelectuais, emocionais e espirituais da posição superior. Para simplificar, Ester tinha que ser convertida de uma jovem moça a uma rainha antes mesmo que ela pudesse ter o título e exercer o papel. Da mesma forma, a mulher cristã solteira deve aprender os costumes do Reino dos Céus antes mesmo que se una àquele que Deus está preparando para ela. Ela deve estar preparada intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente, não por um oficial do tribunal em algum templo pagão, mas pelo próprio Deus, sua Palavra e outras mulheres de Deus que foram preparadas antes dela.

O celibato não é um desperdício de tempo ou uma condenação a ficar sentada no banco, mas um tempo que Deus separou especialmente para fazer da mulher o que Ele quer que ela seja, e usá-la de formas que poderiam ser impossíveis após o casamento. O celibato é um tempo no qual uma mulher deve cultivar as virtudes que pertencem a uma mulher de Deus, para assim poder oferecer ao seu futuro marido e ao mundo algo mais do que apenas um rosto bonito.

Lembre-se no seu celibato que você não é a única solteira, mas seu futuro marido está passando pelo mesmo estágio que você. Não seria terrível finalmente conhecer o homem que irá se tornar seu marido só para descobrir que ele usou seu próprio celibato para servir a Deus e preparar-se para ser um marido melhor para você, enquanto que você não usou a liberdade de seu celibato para servir ao Senhor, nem tirou vantagem alguma do treinamento que Deus lhe ofereceu? Também não seria terrível perceber que seu marido passou seus dias como homem solteiro orando diariamente pelas suas necessidades e pela obra de Deus na sua vida, enquanto você sequer orou por ele, nem respondeu à graça de Deus que lhe foi dada como um resultado das orações dele?

É algo maravilhoso quando Deus abençoa a uma mulher com um marido. Aquele alguém especial é “simplesmente perfeito” para ela ao que foi, de forma cuidadosa e pensativa, desenhado por Deus para ser um em união com ela. É tamanho o prazer para a mulher olhar para trás e lembrar como Deus a capacitou para esperar n’Ele e que Ele foi fiel em abençoá-la. É ainda maior o prazer para ela saber que seu tempo como uma mulher solteira foi também um tempo de buscar a Deus e ser fiel a Ele em seu propósito. Que não quis nem por um momento fugir daquele estado, mas desejou apenas confiar em Deus e esperar em sua graciosa soberania.

De nenhuma maneira é uma tragédia ser uma mulher cristã solteira, mas o caminho do mundo mais uma vez se infiltrou na Cristandade com a falsa idéia de que é. Uma das maiores mentiras é que se você não “tem alguém” ou não está “procurando alguém”, há algo de errado com você. Outra mentira é que a mulher solteira deveria estar namorando por aí como se procurar um marido fosse como fazer compras num shopping. Uma mentira ainda mais forte é que a mulher solteira deveria estar dando seu carinho indiscriminadamente para que se torne “mais experiente” e saiba como fazer quando finalmente encontrar o homem de sua escolha. Minha cara cristã, é uma mentira e uma afronta a Deus dizer que a experiência é a melhor professora, e apesar do lema do mundo ser “vivendo e aprendendo”, o conselho da Bíblia é “aprendendo e vivendo”. Você não precisa ter experiência, você só precisa ser conhecedora do que Deus disse e obediente a isso. Você não deveria estar procurando pelo homem de sua escolha, mas deveria estar esperando pelo homem da escolha de Deus. E quando ele vier, não serão experiências passadas que farão seu casamento funcionar, mas a castidade passada, pureza e santidade. Deveríamos esconder nossos rostos dos caminhos e experiências desse mundo perverso e buscar apenas aquilo que Deus colocou no caminho que Ele preparou para nós.

Deus sabe exatamente o que você precisa e até mesmo sabe os desejos de seu coração melhor do que você mesma. Deus ama surpresas. Ele não quer que você procure por seu marido. Ele quer trazê-lo até você, e provavelmente quando você menos esperar. Se você desobedece a esse conselho, como tantas outras mulheres antes de você, e passa a procurar por si mesma um parceiro, você pode encontrar alguém, mas as chances são de o alguém que você encontrar, não ser o certo.

Como mulheres, nossa natureza deseja a companhia e o companheirismo de um homem. Isso vem de Deus e, portanto é bom. Mas ao mesmo tempo, estamos erradas em pensar que a morte será o resultado se essa necessidade não for suprida. Necessitar de outro como companheiro não é como a necessidade de respirar. Ou seja, você pode sobreviver sem um companheiro pelo menos até que Deus tenha feito sua perfeita obra em você. Lembre-se das Escrituras: “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além de vossas forças.” 1 Coríntios 10:13

Descobri que há duas razões primárias do porque alguém precisa “desesperadamente” de outra pessoa. Em primeiro lugar, é porque não conhecem a Deus como deveriam. Deus não é o Deus de todo o conforto? Cristo não é o Senhor exaltado que completa tudo em todo lugar? Então porque reclamamos sobre quão vazias e sozinhas nos sentimos? Não pode ser que Deus aumente nosso tempo de celibato para que possamos encontrar vida n’Ele e aprendamos a ser completas n’Ele? Se buscamos nos casar porque sentimos que um marido irá satisfazer nossas vidas ou irá de alguma forma nos fazer completas, seremos severamente desapontadas em nosso casamento. Nenhum homem, não importa o quão parecido com Cristo, poderia de alguma forma tomar o lugar de Deus em nossas vidas, e pensar tal coisa é pura idolatria. Se não somos satisfeitas por Deus agora e completas em Cristo no presente, então nem sequer um casamento feito nos céus será capaz de mudar nosso vazio.

A segunda razão para a desesperada necessidade de alguém em nossas vidas é o pleno egoísmo. Quando precisamos de alguém para que nos sintamos amadas, ou quando precisamos de alguém para que nossos sentimentos de solidão sejam dissipados, então estamos querendo o casamento pelas razões erradas. O matrimônio não deveria ser encarado como uma oportunidade de ter nossas necessidades conhecidas, mas de conhecer as necessidades de outro. Se não aprendemos a levar nossas necessidades a Deus, então provavelmente vamos oprimir nossos maridos com nossas próprias necessidades e sequer ter conhecimento das dele. Conheci cristãs que desperdiçaram seus dias consumidas com suas próprias necessidades e constantemente lamentando sobre o motivo de Deus não ter trazido alguém em sua vida. Mas por que Deus deveria confiar um homem de Deus a uma mulher que está absorvida em si mesma e suas próprias necessidades, e não usa a liberdade de seu celibato para servir a Deus e preparar-se para os propósitos d’Ele? Tal mulher teria pouco para oferecer a um homem de Deus!

Minha querida amiga, ser solteira, assim como ser casada, deveria ser considerado um momento muito especial e desfrutável na providência de Deus. Não deveria ser considerada uma mera circunstância ou maldição da qual deva tentar desesperadamente fugir. Ser solteira é um tempo para aprender sobre Deus e sobre nós mesmas, um tempo para descobrir quem nós somos em Cristo, e como crescer na “aparência de Cristo”. É um tempo para ser zelosa por boas obras e envolvida em ministrar para outros. Ser solteira tem uma magia própria que deve ser aproveitada, pois uma vez passado, não deve nunca mais retornar. Não há nada tão triste quanto uma mulher já casada que se arrepende por não ter feito o suficiente com sua vida enquanto era solteira. Tudo foi perdido pelo intento de se apressar em casar sem consideração pelo plano ou pela obra de Deus.

Toda fase da vida tem, por si própria, sua beleza e maravilha. Minha oração para todas as cristãs solteiras é que elas possam aproveitar seu tempo apesar das mentiras do mundo. Que elas possam ser exigentes e não ajustadas por nada menos que a perfeita vontade de Deus. Que elas possam esperar pacientemente em Deus que é o provedor de todo bom e perfeito presente. Que elas possam ser como Ester, usando qualquer tempo que Deus julgue necessário para torná-las lindas por dentro e por fora.

Um chamado à feminilidade bíblica

Devido à liberação  Feminina  moderna, o valor da mulher chega a ser equiparado com o seu papel na comunidade e no mercado, atribuindo-lhe relativamente, muito pouco valor ao papel da mulher no lar.

Hoje, não se oferece flores à mulher em reconhecimento à sua atitude reverente, modesta, casta, gentil e calada.  As mulheres raramente são aplaudidas por amar os seus maridos e filhos, por manter o lar em ordem, por cuidar dos seus pais idosos, por ser hospitaleiras ou realizar atos de bondade, serviço e misericórdia.  Em outras palavras, da-se pouca atenção aos beneficios que a Palavra de Deus diz que toda a mulher deve aspirar. (Timóteo 5:10; Tito 2:3-5)

Supunha-se que a liberação  feminina daria às mulheres, um maior sentido de satisfação pessoal e liberdade. Mas não posso  evitar sentir uma sensação de tristeza pelo que se  perdeu no meio do tumulto – ou seja, a beleza, a maravilha e o tesouro de carácter distinto da mulher.  Não nos surpreendamos que o mundo   secular esteja tão confundido acerca  do chamado da mulher. O que eu acho mais preocupante é o grau em que o feminismo se infiltrou no mundo evangélico.

 A liberação Feminina entra na Igreja.

Vemos como o feminismo moderno através do evangelismo e incentivado pelos oradores e líderes cristãos, promove uma agenda que encoraja as mulheres a definir o seu valor no local de trabalho, na sociedade ou na igreja.  Estes mesmos líderes minimizam o papel das mulheres no lar como filhas, irmãs, esposas e mães.  Não parecem ver as mulheres como portadoras e doadoras da vida, como encarregadas privilegiadas de formar o carácter da próxima geração.

Vemos os fruto desta revolução nas vidas das mulheres afundadas no lodo de divórcios, segundos casamentos e filhos rebeldes.  Vemos isso em mulheres exaustas tentando equilíbrar as exigências de ter mais de um trabalho, nas suas funções de mães solteiras e buscando encontrar formas para se manterem ativas na igreja.  Vemos isso em mulheres desorientadas e confundidas, sem nenhum sentido de propósito nas suas vidas e que se sentem constantemente feridas, inseguras, ressentidas e culpadas.

Sim, a liberação Feminina chegou à igreja.  E quando somo todos os ganhos e perdas, na minha mente, não há dúvida de que as mulheres são as perdedoras.

Assim como perderam os seus maridos, seus filhos e netos. Como a igreja perdeu.  Como perdeu a nossa cultura por falta de fé.

 Uma contra-revolução da feminilidade bíblica.

Há alguns anos, uma nova missão começou a agitar o meu coração.  Desde então a esperança e o entusiasmo substituíram o meu pessimismo, de ser engolida  pela liberação Feminina.

Num estudo sobre o desenvolvimento do feminismo moderno (feminismo, vem desde o Jardim do Éden) impressiono-me com o fato de que esta revolução massiva não começou assim.  Começou nos corações de um punhado de mulheres com uma agenda que se esforçaram com determinação e intenção para levá-la a cabo.

Comecei a perguntar-me que aconteceria nos nossos dias, se um pequeno mundo de mulheres devotas comessacem a orar e a confiar em Deus por uma revolução de outra espécie – uma contra revolução – dentro do mundo evangélico.  Que aconteceria se esse, “remanescente” de mulheres estivesse disposto a submeterem-se à  autoridade da Palavra de Deus, a abraçar as prioridades de Deus para as suas vidas e lares e a viver a beleza e a maravilha da feminilidade como Deus a concebeu?

O Seu lugar na nova revolução 

 A diferença da maioria das revoluções, a contra-revolução que vislumbro não requer que marchemos nas ruas, que enviemos cartas ao Congresso ou que nos afiliemos a uma organização.  Não requer que deixemos os nossos lares.  (De facto,  muitas mulheres sentem que são chamadas a regressar aos seus lares).  O que se requer e que sejamos humildes, que aprendamos, afirmemos e vivamos o padrão bíblico da feminilidade, e que instruamos a seguinte geração os caminhos de Deus.

Convido-a a fazer parte desta contra-revolução, acreditando que no tempo de Deus as mudanças que surgirão serão mais profundas e de ordem superior do que qualquer outra mudança sócio-política que no nosso mundo tenha experimentado nesta geração.

Faça-o pessoal

O chamado a uma contra-revolução a favor da feminilidade bíblica faz eco no seu coração?  Se assim é, seja exemplo de santidade para o mundo.  Ore para que outras dêem também atenção a este chamado contra-revolucionário.

Aviva os Nossos Corações.  Adaptado de “convertendo-nos em verdadeiras mulheres de Deus”, editado por Nancy Leigh DeMoss.  Usado com Autorização.

Fonte: Info@AvivaNuestrosCorazones.com

A MULHER CRISTÃ E O TRABALHO FORA DO LAR

Ao procurarmos estabelecer um fundamento bíblico quanto à questão sobre se a mulher cristã deve ou não trabalhar fora do seu lar, precisamos levar em consideração a verdade de que é impossível tratar deste assunto sem que primeiro se faça um estudo panorâmico sobre o que a Bíblia ensina a respeito do papel da mulher de uma forma geral.

Tendo isto em mente, vamos conhecer alguns erros do pensamento feminista e, então, analisar as múltiplas funções atribuídas às mulheres nas Escrituras e a partir dessas considerações, concluirmos com a colocação de uma base que fundamenta esta questão tão importante.

I.  O PENSAMENTO FEMINISTA SOBRE O PAPEL DE ESPOSA E MÃE.
As mulheres cristãs com responsabilidades domésticas têm uma vocação tão elevada como qualquer outro membro da Igreja. O que o Novo Testamento diz sobre isto não podia estar em mais agudo contraste com a propaganda de alguns do movimento feminista. Vejamos alguns argumentos do pensamento feminista:

“O fato fundamental é… as mulheres condenadas ao trabalho doméstico e impedidas de participar da modelagem do mundo foi a sua escravização à função procriadora” (Simone de Beauvoir)

“O lar é o confortável campo de concentração no qual as mulheres sofrem morte lenta da mente e do espírito, sendo as donas de casa, por necessidade, sem nome, despersonalizadas e manipuladas” (Betty Friedan).

“Se cabe às mulheres efetuar um significativo melhoramento de sua posição, parece óbvio que elas devem recusar casar-se. De nenhum trabalhador se exige que ponha fim à sua vida” (GermaineGreer).

II.  OS PAPÉIS DA MULHER NO ENSINO DO ANTIGO TESTAMENTO
Ao longo das narrativas do Antigo Testamento tomamos conhecimento de muitas mulheres que nos servem de modelos para que possamos entender os papéis que o Senhor reservou para as suas filhas. O apóstolo Pedro mencionou essa verdade em sua primeira epístola (I Pe 3.5, 6). Como não aprender com mulheres como Rebeca, Débora, Noemi, Rute e Ana? Mas não temos tempo para estudar a biografia ou pelo menos aquilo que a Bíblia afirma sobre essas mulheres. Felizmente, temos um único texto das Escrituras do Antigo Testamento que nos mostra claramente os papéis de uma mulher conforme revelado por Deus no texto de Provérbios 31.

Gostaria então de fazer uso de um texto de David Murray sobre esta importante passagem da Escritura.

1.  AS CARACTERÍSTICAS DA MULHER VIRTUOSA 
Antes de qualquer coisa, a mulher virtuosa centra-se em Deus. Ela não liga para o que as pessoas pensam de suas roupas ou de seu visual. Por quê? Porque é ao Senhor que ela teme. “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” (v.30). Esse é o ponto culminante da descrição da mulher virtuosa e aponta a origem primária de todas as suas virtudes. No centro da vida desta mulher está seu relacionamento com Deus, e ela teme tudo que possa vir a ameaçar essa relação. Ela é conhecida como uma mulher que desfruta do favor de Deus e teme, mais do que qualquer outra coisa no mundo, vê-lo aborrecido.

Em segundo lugar, a mulher virtuosa preocupa-se com a Palavra. Como Provérbios nos lembra repetidas vezes: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Não é de surpreender, então, que quando essa mulher temente a Deus fala, “abre sua boca com sabedoria e a instrução da bondade está na sua língua” (v.26). Sua conversa reflete seu interesse principal: a sabedoria revelada de Deus e Sua benevolente lei. A mulher que centra-se em Deus, centra-se na Palavra de Deus. Ela não fica tentando passar a vista em alguns versículos aqui e ali enquanto grita com as crianças e atende ao telefone. Ela levanta alguns minutos mais cedo do que o necessário, com o objetivo de começar o dia com um período calmo e pacífico de leitura da Palavra de Deus. Como isto transforma o dia! Ela agora tem sabedoria e palavras amáveis de Deus para dizer aos outros.

Em terceiro lugar, a mulher virtuosa, se casada, centra-se em seu marido. Ela encontra grande satisfação em ser uma ajudadora para o seu marido (Gn. 2:18). Ela não vê isto como um mandamento humilhante, porque sabe que Deus usa a mesma palavra hebraica (ëzer) para descrever a Si mesmo como o ajudador do Seu povo (Sl. 54:4). Ser uma ajudadora é ser como Deus — que nobre chamado! O papel de ajudadora da mulher virtuosa pode ser resumido em duas palavras: conselho e progresso. Estando preocupada com Deus e Sua Palavra, “o coração do seu marido confia nela” (v.11). Ele a consulta e busca seus piedosos conselhos antes de tomar decisões que dizem respeito a ambos. E, ela não compete com seu marido nem o critica na frente de outros, mas busca seu progresso. “Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (v.12). Como resultado, “seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra” (v.23).

Em quarto lugar, a mulher virtuosa, se for mãe, centra-se em seus filhos. “Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa” (v.28). Por quê? Porque sua mãe devotou-se a eles todos os dias de suas vidas. Por quatro vezes lemos da preocupação desta mulher com sua “casa” (v.15, 21,27). Se pudéssemos enxergar dentro de sua mente, veríamos esta frase rondando circularmente: “Minha casa, minha casa, minha casa, etc”. Ela não encara os filhos como um acessório necessário, nem como um problema que pode ser repassado. O coração dela está tomado pelos filhos. Ela os ama e cuida de seus corpos, de suas mentes, e de suas almas.

Isso nos conduz à quinta característica da mulher virtuosa. Ela centra-se em sua casa. Ela administra e conduz este complexo e diversificado empreendimento com habilidade, precisão e eficiência idêntica a dos que compõem as mesas de decisão de muitas grandes corporações. Há um departamento de vestuário (v.13, 19, 21, 24), departamento alimentício (v.14, 16), departamento de decoração (v.22) e departamento financeiro (v.16, 18). Dependendo das circunstâncias, pode haver também um departamento educacional. Tudo isto demanda uma variedade de talentos e de ações dia-a-dia. Para alguém que trabalha fora, tal agenda implicaria numa média de 14 horas de serviço por dia.

 E, em sexto lugar, como se não bastasse, há também um departamento de caridade. A mulher virtuosa preocupa-se com os pobres. “Abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado” (v.20).

A motivação dessa mulher é importante porque suas atividades de renda eram um meio para alcançar seu objetivo final, não um objetivo em si. Ela estava providenciando para sua família, não investindo em sua carreira, usando sua faculdade ou trabalhando para manter um estilo de vida semelhante ao de outras pessoas. Sua renda estava em segundo plano para sua verdadeira obrigação – a de cuidar de seu marido, filhos e lar.

Concluímos essa parte do nosso estudo afirmando que o Antigo Testamento menciona a mulher solteira envolvida em trabalhos que eram, originalmente, realizados pelos homens (Gn 29.9; Êx 2.16-19; Rt 2.1-3), mas quando casada, prioriza seu lar, esposo e filhos (Pv 14.1). Não há base no ensino do Antigo Testamento para se proibir uma mulher de trabalhar, mas podemos afirmar com segurança que apenas quando os papéis principais são bem desempenhados, ela estará livre para exercer o papel secundário de trabalhar fora do seu lar.

III.  OS PAPÉIS DA MULHER NO ENSINO DO NOVO TESTAMENTO
Observemos os seguintes textos:

“As mulheres idosas semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para ensinarem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, a fim de que a Palavra de Deus não seja blasfemada” (Tt 2.3-5 – itálico meu).

“Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e não dêem ocasião ao adversário de maldizer; Porque já algumas se desviaram, indo após Satanás” ( I Tm 5.14, 15 – itálico meu).

O Pr. John MacArthur, Jr, usando como base os textos supracitados faz o seguinte comentário:

“A questão de esposas trabalhando fora de casa é uma que ela e seu marido devem chegar a um entendimento a partir de uma perspectiva bíblica e então permitir que o Espírito Santo oriente em sua situação específica”.  Ele continua: “O texto de Tito 2:3-5 ensina que as mulheres devem ser prudentes (isto é, conhecer suas prioridades). Quais são as prioridades que uma mulher casada deveria adotar? Sua primeira deveria ser satisfazer as necessidades de sua família”.

Esta porção das Escrituras divide as mulheres cristãs em duas classes; as idosas ou mais maduras e as jovens ou inexperientes. Veja o que é exigido de cada uma dessas classes:

(1º) As mulheres idosas devem:

Ser sérias em seu viver (ACF) ou reverentes em sua maneira de viver (NVI).
Não ser caluniadoras.
Não ser dadas a muito vinho (ACF) ou não escravizadas a muito vinho (NVI).
Ser mestras no bem (ACF) ou capaz de ensinar o que é bom (NVI).
Ser capazes de ensinar as mulheres novas.
(2º) As mulheres jovens devem:

Ser prudentes
Amar seus maridos.
Amar seus filhos.
Ser moderadas.
Ser castas (ACF) ou puras (NVI).
Ser boas donas de casa (ACF) ou estarem ocupadas em casa (NVI) ou ainda, governar bem a sua casa (I Tm 5.14).
Quais as razões pelas quais as mulheres cristãs devem desempenhar esses papéis?Para que a Palavra de Deus não seja blasfemada (ACF) ou difamada (NVI) Tt 2.5 e para que o adversário não tenha ocasião para maldizer (ACF) ou motivo para maledicência (NVI).

Uma esposa que satisfaz suas prioridades provavelmente será uma pessoa muito ocupada. Se ela ainda tiver tempo sobrando, então estará livre para buscar atividades empreendedoras e criativas fora do lar. Sem dúvida, as mulheres que são mais livres para fazer isso são as solteiras e as casadas, mas ainda sem filhos. Mas mesmos essas mulheres deveriam se assegurar que estão cumprindo suas responsabilidades no lar antes de saírem para o local de trabalho.

Reiterando, a Bíblia em nenhum lugar proíbe a mulher de trabalhar fora de casa. No entanto, a Bíblia ensina quais devem ser as prioridades de uma mulher. Se trabalhar fora de casa leva uma mulher a negligenciar seus filhos e marido, então é errado que essa mulher trabalhe fora de casa. Se uma mulher cristã pode trabalhar fora de casa e ainda assim providenciar um lar amoroso e cuidadoso para seus filhos e marido, sem esgotar-se completamente, então é completamente aceitável que ela trabalhe fora de casa.

CUIDAR DA CASA E CRIAR CRIANÇAS: UM MINISTÉRIO GENUÍNO.
O Novo Testamento não retrata uma situação na qual o “ministério” só ocorre nos “programas” da Igreja. A maior parte das suas exortações relaciona-se com a vida diária; é onde ocorre o real serviço.

Todos os cristãos, tanto homens como mulheres, devem considerar o seu emprego como uma “vocação” a ser realizada como para Cristo. As mulheres foram libertadas da pressuposição de que “tudo” o que elas podiam fazer na vida era ficar em casa, e elas ficaram livres para entrar virtualmente em todas as ocupações. Há muitas áreas de emprego nas quais as mulheres cristãs fazem importante contribuição. Hoje as mulheres passam uma proporção muito menor da sua vida na criação dos filhos, graças ao aumento da expectativa da duração da vida e à disponibilidade dos contraceptivos. É não realista esperar que as mulheres planejem fazer do trabalho no lar a carreira de toda a sua vida. As mulheres cristãs (e os homens) em empregos devem receber apoio quando cumprem as suas vocações e atuam como sal e luz na sociedade. Mas as mulheres que não estão empregadas formalmente e que trabalham em casa também devem receber apoio. Cada vez mais as mulheres estão perdendo a liberdade de escolher passar uma parte das suas vidas como mães de tempo integral e de ver isto como seu papel com uma posição respeitada pelo que é. Há uma enorme pressão para que elas sejam produtivas economicamente, pois em nossa sociedade a posição é medida pelo cheque de pagamento salarial. Em contraste, as Escrituras outorgam grande respeito ao papel de esposa e mãe.

Como ser uma mulher que merece ser cortejada por um homem de Deus

Escrevemos vários artigos no passado sobre como ser uma mulher de Deus em uma geração difícil, conversamos sobre como ser solteira, conversamos sobre relacionamentos, mas pensei que seria uma boa ideia abordar o tópico de como ser uma mulher de Deus que merece ser cortejada por um homem de Deus.

Às vezes, é difícil saber o que é necessário. Às vezes, você se pergunta se você está fazendo algo errado se você tem estado solteira por algum tempo. Como devemos saber se estamos fazendo a coisa certa ou errada?

Tudo isso se enquadra no tema da fé. Ao recuar e permitir que o homem tome a iniciativa ao lhe cortejar, você está realmente provando sua fé em Deus ao desistir do controle de algo muito querido para você, confiando que Deus guiará o jovem para conquistar seu coração. É como um jogo de origami. Você confia em Deus e você não conhece o resultado. Você não sabe se seu coração acabará rasgado ou abençoado.

MAS O TIPO CORRETO DE MENINA PODE ACEITAR O RISCO, E ENTREGAR SEU CORAÇÃO A DEUS.

Aqui estão 5 maneiras de começar a moldar seu coração para se tornar uma mulher de Deus que vale a pena ser cortejada por um homem de Deus.

Uma Mulher Real? Definindo a Feminilidade Bíblica

Feminilidade é uma palavra que tem variadas definições em nossa cultura hoje. Desde programas de televisão, música até diferenças denominacionais, vemos inúmeras visões sobre o que faz uma mulher, uma mulher. Por que é importante definir a feminilidade? É principalmente importante para que possamos entender qual é o nosso objetivo como filhas de Deus e qual é a Sua intenção para o nosso gênero dentro de Seu design. Devemos entender nossa essência e Seu plano para que possamos aprofundar nossa compreensão de Seu amor por nós e o valor que Ele nos deu como mulheres. Muitos na cultura de hoje consideram a feminilidade como sendo conduzida pela personalidade de uma mulher, como se uma compradora compulsiva, uma namoradeira, desinteressada nos esportes, preocupada com saltos altos e maquiagem, ou interessada em design de interiores e cozinheira é o que determina a feminilidade de uma mulher. No entanto, não vemos nas Escrituras que a personalidade, os interesses, os hobbies de uma mulher ou as cores que ela prefere são indicativos da sua feminilidade. Como crentes, precisamos olhar mais fundo do que o nível da superfície. A feminilidade no seu núcleo não é sobre a personalidade. Uma mulher pode amar esportes, caça, pesca e carros, e ser tão feminina quanto a mulher que gosta de design de interiores, compras e sapatos. Ambas as personalidades podem se enquadrar no vasto espectro da feminilidade. A feminilidade está enraizada em quem Deus criou uma mulher para ser através da composição biológica e espírito interno. Não é dependente de interesses, passatempos ou personalidade. Na “Living Hope” nos concentramos em cinco elementos principais da feminilidade bíblica. Estes não são exaustivos ou exclusivos, mas são as áreas em que nos concentramos quando ajudamos nossas mulheres a crescer em seu chamado bíblico de feminilidade. Os elementos da feminilidade bíblica que vemos são uma capacidade relacional, natureza para nutrir, vulnerabilidade, beleza e receptividade.

Princesa: bela aos olhos de Deus

O artigo de hoje está baseado em um texto que está escrito no livro de Provérbios, capítulo 31, do versículo 10 ao 31, para colocar diretrizes de acordo com a bíblia sobre que é ser uma Princesa, uma mulher Virtuosa. (Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar)

Muitas jovens se sentem perdidas em congressos para mulheres cristãs porque a maioria das palavras são transmitidas às mulheres casadas, enquanto elas ainda são solteiras. Sendo que estas informações são muito valiosas tanto para as mulheres casadas quanto para as solteiras.

Muitas jovens não conhecem Provérbios 31por completo e apenas o conhecido versículo: “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.”.

É importante ensinar para as jovens os tesouros preciosos guardados em Provérbios 31.

1) Ela é Confiável: Antes de falar sobre isso, eu te pergunto: Você se considera confiável? As pessoas podem repartir segredos contigo? Você age com honestidade? É leal ao seu Deus, a sua família, aos seus amigos? Ser alguém confiável, é passar muito mais do que confiança, é passar credibilidade, é ter o falar e o agir andando lado a lado. É ter uma única opinião, assim como está escrito “seja a sua palavra sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.” (Mateus 5:37). Ser confiável é ser firme em sua conduta, não viver de meias verdades, e ser digno de fé. É ser alguém em que as pessoas acreditam porque a sua conduta não é dúplice, mas única, dotada de lealdade. Assim, segundo a bíblia, que a mulher virtuosa é: “O coração do seu marido confia nela.” (Provérbios 31:11). Permita-se refletir se você tem sido assim, confiável. (Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar)

2) Ela é bondosa: “Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias de sua vida.” (Provérbios 31:12) Percebe a constância? A mulher Virtuosa não é bondosa de vez em quando, existe o fruto do Espírito enraizado em seu coração, assim como está escrito em Gálatas capítulo 5. Isso quer dizer também, que ela não anda segundo a sua carne, mas sim ao que o Espírito Santo diz.( Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar)

Apenas através dEle conseguimos viver em bondade e transmiti-la as outras pessoas. Ser bondosa é ser amável, cortês, delicada, inclinada a fazer o bem. Te pergunto: suas atitudes refletem uma mulher bondosa ou rude? Você é considerada uma mulher rixosa ou amável? As palavras que saem da sua boca são ponderadas ou carregadas de ignorância?( Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar)

3) Ela é trabalhadora. Em provérbios 31, do versículo 13 ao 22 está escrito sobre como esta mulher é esforçada, zelosa com sua casa, não dada a preguiça, proativa. Ela também é empreendedora. Porém, sempre colocando o lar e a família como prioridades. Infelizmente, atualmente as princesas de Deus estão tendo que abandonar suas casas para ajudar a sustentar a família ou a si mesmas. Um tempo precioso para aprender, enquanto solteiras, com as mulheres mais velhas, mães, avós, tias e conselheiras da igreja, como se tornarem boas esposas e mães, está sendo subtraido delas. Enquanto elas deveriam estar sendo treinadas e adquirindo sabedoria para conduzir o lar estão tendo que trabalhar, muitas vezes contra sua vontade. Algumas jovens têm o privilegio de estudarem para investirem em uma vocação que pode ser vivida antes ou depois da criação dos filhos. (Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar e Donzela Cristã)

4) Ela sabe se vestir apropriadamente: O corpo dela é o templo do Espírito Santo e deve ser adornado de tal forma que reflita que ela é uma princesa de Deus. A princesa de Deus pode usar roupas simples sem deixar de ser uma princesa. Todas as princesas de Deus sonham em se vestir de uma forma que reflita o seu coração. (Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar e Donzela Cristã)

5) Ela promove o seu esposo: “Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra.” (Provérbios 31:23) Além de ser elogiada, também promove seu esposo, o seu lar, pois eles refletem o seu amor, cuidado e temor ao Senhor. (Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar)

6) Ela é sábia: O livro de provérbios diz que ela fala com sabedoria e a instrução da bondade está em sua língua. Uma mulher para ser sábia não está restrita aos livros e avanços tecnológicos. O seu manual de conduta e instrução é a PALAVRA DE DEUS. Ela é forte e confiante, pois a sua fé está baseada no Senhor. O seu caráter é moldado por Deus, e isso se reflete em suas palavras. Sua criatividade e energia são ponderadas e utilizadas para o benefício das pessoas que ama. Seu marido busca conselhos nela, pois sabe em quem ela tem crido. A mulher virtuosa é sábia, pois está baseada no versículo 17, do capítulo 3 do livro de Tiago: “Porém, a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura, repleta de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sem hipocrisia.”. (Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar)

Estas são apenas algumas características que listei para te despertar! Você é uma princesa! Viva como Deus deseja! Seja uma Mulher Virtuosa! Não limite o seu viver ao que este mundo tem te oferecido! Os padrões de beleza deste mundo são egoístas, superficiais. O que Deus te oferece é eterno, cheio de virtude! Jesus usou uma coroa de espinhos para te dar uma coroa de glória! Você é uma princesa! (Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar)

Que estas palavras cumpram o propósito para o qual foram enviadas ao seu coração. (Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar)

Fonte e Inspiração:

Kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar

Donzela Cristã

Um resumo geral sobre a virtude da modéstia

Muitas pessoas fixam-se na virtude da modéstia, e entendem apenas como “mudar o guarda-roupas para não mostrar o corpo”. E essa é a mentalidade que elas tem. Não está errado, entretanto, muitas outras coisas englobam a virtude da modéstia. É o que pretendemos mostrar hoje e levar os leitores a uma reflexão sobre o tema. Citaremos aqui também alguns links que direcionam aos referidos artigos mais importantes sobre a modéstia aqui no blog. Assim os leitores poderão se aprofundar um pouquinho mais sobre cada tema.

Características da Mulher Cristã Conservadora (Solteiras e Casadas)

A jovem cristã solteira tem a Santíssima Trindade, ou seja, Deus, Jesus e o Espírito Santo como fundamento de sua vida e o serviço dedicado a igreja como sua ocupação principal. Servir a Deus é o seu objetivo principal enquanto solteira. Com relação aos relacionamentos, valoriza sua família, seus amigos e a comunidade e os serve com diligência. Se ocupa com afinco quanto a preparação para o matrimônio, estudando e buscando conhecimento sobre o namoro, noivado e casamento cristão. Apenas se relaciona com um jovem cristão tendo como objetivo final o casamento. Buscando manter a pureza sexual durante o cortejo e preservando a intimidade física para a noite de núpcias. Procura conhecer o rapaz espiritualmente, mentalmente e emocionalmente durante o período de namoro e noivado. Envolve toda sua família e amigos e conselheiros, ouvindo-os com atenção com relação ao pretendente. Possui beleza interior, exterior e aos olhos de Deus. Conhece profundamente, com sabedoria, o que agrada a Deus. Veste-se com modéstia e compreende a feminilidade bíblica. Preocupa-se em não ser um desafio visual para seus irmãos cristãos, que foram biologicamente criados para se sentirem atraídos pela exposição da beleza física feminina. Preocupa-se em caminhar em direção a constituição de sua própria família como mulher do lar e na criação de filhos, enquanto solteira pode ocupar-se com atividades temporárias remuneradas para ajudar a família e a comunidade.  Não se preocupa com a construção de uma carreira profissional como objetivo principal na vida.

A mulher cristã casada continua tendo a Santíssima Trindade, ou seja, Deus, Jesus e o Espírito Santo como fundamento de sua vida, mas sua ocupação principal passa ser servir primeiro ao marido depois aos filhos, família e comunidade. Nesta ordem. É submissa ao seu marido, respeitando-o e tendo a opinião dele como decisão final em todas as questões, devido a sua autoridade como líder espiritual e provedor da família. Reserva tempo para dedicar-se ao estudo bíblico mesmo tendo muitas responsabilidades domésticas. É responsável pela educação domiciliar (homeschooling) de seus filhos, tendo como base o ensinamento de valores cristãos e a Sagrada Escritura.  Busca manter a pureza no relacionamento sexual com seu marido, cultivada durante toda a construção do relacionamento antes do casamento. O casal luta com todas as suas forças para que o leito matrimonial seja mantido puro. Ela compreende que a sexualidade é sagrada e foi criada por Deus, para ser perfeitamente desfrutada no casamento, para o prazer como uma centelha divina e para a concepção de filhos, na constituição de uma abençoada família.  Preocupa-se com a harmonia do lar, em construir sua casa com sabedoria.

Em conclusão, as diferenças aqui expostas podem nos levar a crer que tanto a jovem cristã solteira quanto a mulher cristã casada são genuinamente muito felizes. Por qual motivo? A razão é simples. As mulheres cristãs vivem segundo a Bíblia que é a Palavra de Deus, eterna, imutável e inerrante. As cristãs ao serem salvas pela graça de Deus, vivem suas vidas com muito amor. Quanto mais puro, maior é o amor. Deus é amor. O amor é parte dos frutos do Espírito Santo: Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança.
Gálatas 5:22

Tito 2 3-5

3 Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. 4 Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, 5 a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada.

Deus não se esqueceu!

“Deus não se esqueceu do dia em que você entregou seu coração nas mãos dEle. Dizendo que estava disposta a fazer a vontade dEle e não sofrer mais por desilusões dali para frente.

Deus não se esqueceu de suas orações na madrugada. De cada lágrima que rolava em seu rosto quando orava pelo seu futuro marido. Pelo ministério de vocês dois, pelo futuro casamento e pela família linda que formarão.

Deus não se esqueceu, anotou tudinho e disse a Si mesmo: “Ah se você soubesse, filha minha, que os meus sonhos são bem maiores, meus pensamentos vão bem mais longe que os seus. Eu farei mais do que pede, mais do que imagina. Te surpreenderei! Só esteja no centro da minha vontade!”

Feminilidade versus Feminismo

O que é a feminilidade? Nós todos temos ideias diferentes sobre os atributos femininos, mas tem que haver uma verdade absoluta e é a da Bíblia. A verdadeira feminilidade está em ser uma mulher piedosa. Portanto tudo o que não é piedoso é feminismo. Ao explorar o que significa ser uma mulher de Deus vai ao mesmo tempo nos mostrar o que uma feminista é.

Em primeiro lugar e acima de tudo, uma mulher de Deus é aquela que acredita e ama, mais do que qualquer outra coisa, Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Este não é apenas um mero conhecimento, um assentimento mental, esta é uma crença de coração que se manifesta em obediência à palavra de Deus.

Uma mulher piedosa é submissa a seu próprio marido. Ela é submissa e respeitosa com ele, chamando-lhe senhor. (I Pedro 3: 1-6.) Uma mulher só pode ser este tipo de mulher se ela tem total confiança em Deus e Sua soberania. Ela aprende a manifestar seus pensamentos e opiniões de uma maneira suave, tranquila para o marido. E mesmo que o marido faça coisas que ela não acredita que está certo, sua fé em Deus dá-lhe descanso, porque ela sabe que “Ele vai trabalhar para que todas as coisas cooperem para o bem.” (Rm 8, 28) Ela reconhece os papéis que Deus definiu para o casamento. (Gênesis 3:. 16, I Coríntios 11: 3) Ela entende que ela não é menos do que o homem, feita apenas para um papel diferente. Ela entende que deve haver uma cabeça na família para que a casa funcione sem problemas e calmamente. Duas cabeças seria como um monstro de duas cabeças!

A vestimenta que agrada a Deus

A vestimenta mais importante do discípulo verdadeiro de Jesus é interna e espiritual. Ele já tem removido os panos sujos de pecado e maus pensamentos, e tem os substituído por novas roupas de santidade e entendimento da vontade de Deus (veja Colossenses 3:1-16). Ele procura cada dia ser mais parecido com seu Senhor, e se esforça para desenvolver as atitudes piedosas que Jesus ensinou e demonstrou (Mateus 5:1-12). Essas transformações internas vão modificar seu comportamtento externo, é claro. Ele não vai mentir ou furtar como pessoas mundanas (Efésios 4:25-29). Todos os aspectos da vida dele são colocado sob controle do Deus santo a quem ele serve (1 Pedro 1:13-16).

Através da História, homens e mulheres têm lutado com a questão de como essa transformação interna deve ser refletida exteriormente. Deve o servo de Deus se vestir de um modo diferente do que as pessoas do mundo? Respostas a essa pergunta são quase tão diversas como as modas numa loja de roupas. Alguns argumentam que a vestimenta dos servidores de Deus devem ser completamente diferentes do que as das pessoas do mundo. Resultados de tais pensamentos incluem as trajes tradicionais de ordens religiosas especiais e outras roupas peculiares, como as adotadas pelo povo Amish. Outros vão ao extremo oposto, dizendo que os cristãos devem ser iguais ao mundo e que eles podem seguir todas e quaisquer modas do mundo.