O mistério da força
“… a alegria do Senhor os fortalecerá” (Neemias 8.10).
A alegria sempre é causada por algum motivo. Sem alegrias, a vida equivale a um quarto no subsolo: úmido e repleto de mofo. E pelo fato de uma vida sem alegrias ser algo miserável, ficamos muito agradecidos por cada alegria. Assim, nos alegramos com uma agradável visita recebida, com o aniversário, com o fim do expediente, com o fim de semana…
Como, porém, enfrentamos o olhar no espelho a cada manhã? Talvez você exclame, aliviado: “Como é bom que ninguém me vê agora!” Poderíamos ser surpreendidos com a constatação de que nem fomos tão privilegiados quando Deus nos formou. Às vezes parece ser mais fácil eliminar uma mosca com o mata-moscas do que encontrar um motivo para de fato poder se alegrar de todo coração.
Seria muito mais simples se a alegria estivesse já no nosso sangue! Imagine se fosse assim! Estar alegre sempre – sempre… Mas não é assim. Carregamos a tristeza no sangue. O negativo molda a aparência do nosso rosto.
Ao seguirmos retroativamente os rastros da falta de alegria, chegaremos até o pecado original. Naquela ocasião o Diabo roubou a porção de alegria do nosso coração. No entanto, depois veio Jesus e, através da Sua vitória na cruz, Ele tirou o poder sobre nossas vidas das mãos de Satanás. A vitória de Jesus sobre todos os espíritos de tristeza se tornou o tema das Boas Novas. E agora os corações tristes bebem a cura através dessa fonte da alegria. Como é possível, no entanto, que a vida pessoal de muitos cristãos tem um brilho tão miserável e opaco? Significa que as preocupações, a falta de fé ou os pecados obscurecem nosso olhar para o Senhor? Tornamo-nos semelhantes a um mascate que vende picles. Na verdade, o fruto do Espírito é alegria.