O Extraordinário Poder das Pessoas Comuns

“Pois os olhos do Senhor estão atentos sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração […]” (2 Crônicas 16:9)

Ao longo das Escrituras e ao longo da história da igreja cristã, descobrimos que Deus fez coisas inesperadas com pessoas inesperadas. Ele fez coisas muito incomuns por meio de pessoas comuns. A Bíblia nos diz: “Pois os olhos do Senhor estão atentos sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração […]” (2 Crônicas 16:9). Este versículo não diz que Deus está procurando homens e mulheres fortes; diz que Deus está procurando pessoas que Ele possa fazer forte. Como já disse muitas vezes, Deus não está procurando habilidade tanto quanto procura por disponibilidade.

Quando Deus estava procurando um homem para liderar a nação de Israel, quem Ele escolheu? Ele escolheu um menino chamado Davi, que cuidava de um rebanho de ovelhas. Quando Deus quis que alguém liderasse um exército para derrotar os midianitas, os inimigos de Israel, quem Deus escolheu? Ele escolheu um homem covarde chamado Gideão, que não conseguia nem reunir coragem para se mostrar publicamente.

É quase como se o Senhor se esforçasse para escolher alguém certo, para então levantá-lo. Assim as pessoas terão que recuar e dizer: “Isto é obra do Senhor”.

Uma coisa está clara nas Escrituras: os indivíduos que Deus encontrou para realizar a Sua obra não pareciam necessariamente ser muito importantes. Ele escolheu pessoas que, à primeira vista, nem pareciam capazes de executar a tarefa em questão.

Você seria uma pessoa que diria: “Senhor, eu não tenho muito a oferecer. Não tenho um intelecto altíssimo. Não sou um grande orador. Não sou muito talentoso. Mas o que tenho, Senhor, ofereço-te”? Se for sim, você vai ver o que Deus fará.

Como era Jesus como pessoa?

Jesus Cristo foi um homem de grande caráter.

Jesus tinha uma natureza COMPASSIVA. Ele teve compaixão das multidões “porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor” (Mateus 9:36). Por causa de Sua compaixão por essas pessoas, Cristo curou suas doenças (Mateus 14:14; 20:34) e, por causa da fome que as afligia, criou compassivamente comida suficiente para alimentar grandes multidões em pelo menos duas ocasiões (Mateus 14:13–21; 15:29–39).

Jesus era SÉRIO e FOCADO. Ele tinha uma missão na vida e nunca Se desviou dela, sabendo o seu peso e quão curto era o tempo. Sua atitude era a de um SERVO. Ele “não veio para ser servido, mas para servir” (Marcos 10:45). GENTILEZA e ALTRUÍSMO caracterizaram Sua personalidade.

Jesus era SUBMISSO à vontade de Seu pai quando veio à terra e posteriormente foi à cruz. Ele sabia que morrer na cruz era o único pagamento que Seu Pai poderia aceitar por nossa salvação. Ele orou na noite em que foi traído por Judas: “Meu Pai, se é possível, que passe de mim este cálice! Contudo, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26:39). Ele era um filho submisso a Maria e José. O lar da Sagrada Família e Jesus “era submisso” a seus pais (Lucas 2:51). Ele foi OBEDIENTE à vontade do Pai. Cristo “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hebreus 5:8). “Porque não temos sumo sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15).

Jesus tinha um coração de MISERICÓRDIA e PERDÃO. Na cruz, Ele orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Jesus era AMOROSO em Seus relacionamentos. Por exemplo, João 11:5 diz: “Ora, Jesus amava Marta e a irmã dela, e também Lázaro” (João 11:5). João se referiu a si mesmo como o discípulo “a quem Jesus amava” (João 13:23).

Jesus tinha uma reputação de ser BOM e CUIDADOSO. Ele curou com frequência para que as pessoas soubessem quem era. Verdadeiramente, Ele provou ser o Filho do Deus vivo por todos os milagres que fez, mostrando o tempo todo cuidado pelas aflições daqueles que O cercavam.

Jesus era HONESTO e VERDADEIRO. Ele nunca violou a Sua própria palavra. Ele falou a verdade onde quer que fosse. Ele viveu uma vida que poderíamos seguir explicitamente. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). Ao mesmo tempo, Ele era PACÍFICO. Cristo não argumentava para Se defender nem tentou forçar a Sua entrada no coração das pessoas.

Jesus era ÍNTIMO com Seus seguidores. Cristo passou tempo de qualidade e quantidade com eles. Ele desejava a sua companhia, ensinando-os e ajudando-os a se concentrarem no que era eterno. Ele também era íntimo com o Seu Pai celestial. Cristo orava, ouvia e obedecia regularmente ao Pai, assim como Se importava com a reputação de Deus. Quando Jesus viu os cambistas que estavam se aproveitando dos adoradores, Ele os expulsou. Jesus disse: “Está escrito: ‘A minha casa será Casa de Oração.’ Mas vocês fizeram dela um covil de salteadores” (Lucas 19:46). Jesus era um líder FORTE mas MANSO. Aonde quer que fosse o povo O seguia, ansioso por ouvir Seus ensinamentos. As pessoas ficaram maravilhadas com a AUTORIDADE com a qual Jesus falava (Marcos 1:27–28; Mateus 7:28–29).

Jesus era PACIENTE, conhecendo e compreendendo nossas fragilidades. Várias vezes nos Evangelhos, Jesus verbalizou Sua paciência diante de nossas provocações infiéis (Mateus 8:26; Marcos 9:19; João 14:9; cf. 2 Pedro 3:9).

Todos os cristãos devem desejar imitar o caráter de Jesus através do poder do Espírito Santo. As coisas que atraíram as pessoas a Jesus devem ser as mesmas que atraem as pessoas para nós. Precisamos ler a Palavra de Deus (a Bíblia) para conhecer e entender quem é Deus e Sua vontade para nós. Devemos fazer tudo pela glória do Senhor (1 Coríntios 10:31), vivendo como sal e luz no mundo e apontando outros para a incrível verdade de Jesus e a salvação nEle (Mateus 5:13–16; 28:18–20).

Filipenses 2:1–11 é um resumo útil de como Jesus era e como devemos imitá-lO:

Portanto, se existe alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há profundo afeto e sentimento de compaixão, então completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor e sendo unidos de alma e mente. Não façam nada por interesse pessoal ou vaidade, mas por humildade, cada um considerando os outros superiores a si mesmo, não tendo em vista somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros. Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus,
que, mesmo existindo na forma de Deus,
não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo.
Pelo contrário, ele se esvaziou,
assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos.
E, reconhecido em figura humana, ele se humilhou,
tornando-se obediente até a morte,
e morte de cruz.
Por isso também Deus o exaltou sobremaneira
e lhe deu o nome que está acima de todo nome,
para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho,
nos céus, na terra e debaixo da terra,
e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor,
para glória de Deus Pai.

Quando as probabilidades são contra você

Juízes 7: 1-8

A história de Gideão oferece orientação bíblica para momentos em que as chances são esmagadoras e a derrota parece iminente. Independentemente dos seus desafios, o Senhor é capaz de demonstrar o seu poder incrível e livrar você.

Deus usa de dificuldades para construir fé. Gideão estava disposto a acreditar em Deus e a enfrentar um exército quatro vezes maior do que o seu. Confiar no Senhor é um processo que deve ser aprendido através da experiência. Às vezes, Deus leva as pessoas que ele planeja usar e as coloca em situações impossíveis – assim elas descobrem que Ele é fiel. Podemos preferir adquirir fé ao ler um livro, mas o Senhor sabe que a melhor sala de aula é um lugar de total desamparo.

Deus pode exigir que façamos o que não parece razoável. Os israelitas já estavam em grande número, mas o Senhor ordenou que Gideão reduzisse o exército para apenas 300 homens. Isso fez com a diferença entre exércitos fosse de 450 para um! Embora os caminhos de Deus possam parecer ilógicos para nós, Sua sabedoria e poder são muito maiores do que os nossos, e seu plano pode ser confiável.

Deus nos leva a fazer o que Lhe traz glória. O exército de Gideão era tão pequeno que seus homens não podiam acreditar na vitória. O Senhor se deleita em demonstrar o seu poder e glória incríveis através da nossa fraqueza e inadequação.

Pense nos desafios da vida como oportunidades para o Senhor construir sua fé e prepará-lo para o ministério. Ele usa aqueles que estão dispostos a obedecê-Lo mesmo quando a tarefa parece ilógica ou impossível. E Ele se agrada em mostrar Sua fidelidade a quem confia Nele, independentemente da situação.

O que significa amar a Deus sobre todas as coisas?

Amar a Deus sobre todas as coisas significa colocar Deus em primeiro lugar em todas as áreas da vida. O amor por Deus afeta a forma como vivemos e nos relacionamos com outras pessoas. Amar a Deus é mais que um sentimento; é uma escolha.

Jesus disse que o mandamento mais importante é amar a Deus com todo o coração, com toda a alma, com todo o entendimento e com todas as forças (Marcos 12:29-30). Isso significa amar a Deus com tudo que somos e temos e está ligado ao primeiro dos Dez Mandamentos, que é não ter outros deuses, outras coisas que amamos mais que a Deus.

Glória a Deus!

Glória a Deus por este blog! Pois o que faço é obra de Deus, minha mão de obra para Deus como gratidão por tudo o que Ele me ensinou e tem me dado de presente!

O poder que temos é dado por Cristo Jesus. como corpo místico de Cristo. O poder que temos e força para trabalhar é tudo Cristo trabalhando através de nós, não por nossa própria conta. Por isso demos Glória a Deus por todo o bem que fizermos! O mesmo é verdade com todo cristão. Para cada conquista, Deus lhe deu força, oportunidade, habilidade e saúde para realizá-la.

Eu não sei o que é minha autoria e o que é de todos os outros autores cristãos que eu li em mais de vinte anos de estudo.